Sorria: trama envolvente remete às origens do horror

Isabelly Lima
Sorria: trama envolvente remete às origens do horror

Se você é fã de filmes de terror, precisa conferir a mais nova produção da Paramount Pictures: Sorria (Smile, EUA, 2022), que está em cartaz nos cinemas de todo o país. Escrito e dirigido por Parker Finn (estreante), o título apresenta a Dra. Rose Cotter (Sosie Bacon, de 13 Reasons Why), que testemunha o suicídio de uma de suas pacientes. Mesmo carregando um trauma de infância, sua vida seguia plenamente bem até este trágico momento.

Afinal, havia algo de estranho em sua paciente: ela se suicidou sorrindo – o que deixa Rose instigada. A partir daí, a vida da doutora se transforma e ela começa a ser perseguida por uma entidade maligna que mexe com sua cabeça, fazendo-a ter alucinações com sorrisos bizarros em pessoas aleatórias.

Então, ela começa a buscar respostas tanto sobre a origem da maldição quanto ao modo de fazer com que ela acabe, para finalmente ficar em paz consigo e com aqueles ao seu redor (que são diretamente afetados por seus comportamentos tidos como “anormais”)

Atmosfera sufocante

A narrativa constrói o suspense de forma magistral, fazendo com que o público também sinta a tensão de encontrar um daqueles sorrisos malignos em qualquer pessoa que apareça na tela. A atuação de Bacon merece elogios, pois ela coloca no espectador esse medo sem precedentes concretos. O longa conta com outros nomes famosos no elenco, como Jessie T. Usher (o A-Train, de The Boys) no papel de Trevor e Kyle Gallner (Veronica Mars) no papel de Joel – ambos em atuações não tão marcantes.

A produção segue aquela básica regra de filmes de terror: os sustos inusitados como ferramenta de segurar quem está assistindo. Assim, os famosos “jump scares” são muito utilizados. A narrativa não possui muitas novidades, já que faz referências a filmes do mesmo tema, o que fica nítido na ideia do sorriso macabro, assim como a maldição que passa de pessoa para pessoa.

Produção caprichada

O uso da câmera em um drone é um fato especial do longa, já que é utilizado em momentos essenciais para o desenrolar da trama, oferecendo uma estética caprichada e cheia de significados. A parte visual também brinca com a iluminação de maneira genuína, exibindo horror no clássico escuro e em plena luz do dia, algo que aumenta ainda mais a sensação angustiante de que o mal está em todo lugar.

“Sorria” é um prato cheio para quem quer voltar às origens do horror – mas se prepare para duvidar dos sorrisos que vir depois.

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