Lançada em 2002 pela Sony Pictures, a primeira aventura solo do Homem-Aranha feita para o cinema em live-action teve a direção de Sam Raimi (cineasta que viria a comandar toda a trilogia “Spider-Man” e assina Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio) e narrava as origens de Peter Parker como o popular Amigão da Vizinhança. Uma das pedras fundamentais deste atual universo de heróis, o longa impressionou pelos efeitos especiais, detalhes do traje de seu protagonista e por tornar tão amáveis alguns dos principais personagens dos quadrinhos Marvel.
No elenco, a produção contou com Tobey Maguire (Seabiscuit – Alma de Herói) como Peter Parker/Homem-Aranha, Kirsten Dunst (As Virgens Suicidas) como Mary Jane Watson, James Franco (127 Horas) como Harry Osborn, Rosemary Harris (Guerra é Guerra) como Tia May, Cliff Robertson (Batman ‘66) como Tio Ben Parker, Joe Manganiello (Magic Mike) como Flash Thompson, J.K. Simmons (Whiplash: Em Busca da Perfeição) como J. Jonah Jameson, Bill Nunn (A Lenda do Pianista que Veio do Mar) como Joseph ‘Robbie’ Robertson, e Willem Dafoe (O Grande Hotel Budapeste) como o vilão Norman Osborn/Duende Verde.
Com roteiro escrito por David Koepp (Missão: Impossível e Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros), a trama mostra como um jovem tímido e inseguro recebe “grandes poderes” e, da pior forma possível, descobre que com eles tem “grandes responsabilidades” – parafraseando o Tio Ben Parker. Deste modo, enquanto Pete precisa lidar com perdas e um amor secreto por Mary Jane, o Cabeça de Teia deve encarar o editor do J. Jonah Jameson, do Clarim Diário, e ainda deter um antagonista dotado de força sobre-humana, armas high-tech e um desejo por vingança.
Definitivamente um clássico, Homem-Aranha – além de ser o retrato fiel do herói que mais representa o público nerd – consegue buscar um tom underground que as HQs possuíam anteriormente e elabora dramas e “sub-histórias” com um “quê” de uma novela, trunfo que imprime emoção em cada diálogo e dá empatia aos personagens.