Lançado em 2013, o filme Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses parecia chegar aos cinemas sem muitas pretensões, como um tipo de tributo à história construída por Goku, Vegeta, Gohan, Piccolo, Kuririn, Bulma e companhia. Supervisionado pelo autor das aventuras originais Akira Toriyama, o filme, que teve a direção de Masahiro Hosoda (Os Cavaleiros do Zodíaco), colocava os Guerreiros Z diante de uma ameaça de nível mais elevado do que alienígenas, androides e demônios; isto é, em uma luta contra Bills, o Deus da Destruição.
Com 1h25 de duração, o título tem sua história situada seis meses após a Saga de Majin Boo, num período de calmaria, em que o principal acontecimento no mundo de Dragon Ball é o aniversário de 38 anos da Bulma. Contudo, enquanto Goku segue treinando no planeta do Senhor Kaioh do Norte e os demais personagens se envolvem na festa, o terrível Lorde Bills desperta de um sono de 39 anos profetizando seu confronto final contra o chamado “Deus Super Saiyajin“. Junto de seu mestre, o anjo Whis, a terrível divindade parte em busca de seu adversário.
Um prelúdio de Dragon Ball Super, o longa Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses leva Bills e Whis para a Terra – residência dos últimos guerreiros saiyajins –, local onde Vegeta, Gohan, Videl, Mr. Satan, Majin Boo, Goten, Chi-Chi, Trunks, Bulma, Piccolo, Kuririn, Nº 18, Mestre Kame, Yamcha, Tenshinhan, Chaos, Oolong e Pual e Rei Cutelo confraternizam. No humor marcante de Toriyama, Vegeta vira alívio cômico tentando evitar o atrito com Bills, porém, o apocalipse fica mais próximo quando Boo se nega a dividir um pudim com o Deus da Destruição…
Embora a sensação de perigo seja zero – mesmo com a maioria dos heróis tendo poder de luta muito inferior a Bills –, o 18º filme da franquia, enfim, tem como grande evento a inédita batalha dos deuses travada entre Goku e “Beerus” (nome em japonês), na qual o protagonista alcança a novíssima transformação de Super Saiyajin Deus – graças a um esforço coletivo. Sem sangue como antigamente, o embate se mostra divertido, empolgante e grandioso, trazendo um Goku mais descontraído do que a versão vista nos arcos dos Saiyjins, Freeza, Cell e Majin Boo.
Com uma linda homenagem aos mangás nos créditos finais, Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses homenageia o clássico – atenção para as presenças do Imperador Pilaf e seus assistentes Shu e Mai – e esboça o novo anime saga.