Resident Evil: No Escuro Absoluto tem pegada de game

Carlos Bazela

Anunciada em setembro do ano passado, a série Resident Evil: No Escuro Absoluto finalmente chegou à Netflix no último dia 8 de julho. Totalmente produzida em animação 3D, a primeira temporada, com 4 episódios, se passa em 2006 e segue a ligação entre um ataque terrorista zumbi que atinge a Casa Branca e uma unidade militar de elite enviada ao fictício Penamistão, no Oriente Médio.

O incidente é investigado por Leon S. Kennedy, agora agente federal com acesso direto ao presidente americano, e Claire Redfield, membro da ONG TerraSave, que desenvolve trabalhos humanitários ao redor do mundo. Assim, a dupla do jogo Resident Evil 2 usa seus recursos para chegar ao fundo desse ataque viral, que pode levar facilmente a uma guerra entre EUA e China.

DNA da franquia

Resident Evil: No Escuro Absoluto não traz somente o visual e a atmosfera que consolidou a franquia nos games, cortesia do estúdio Quebico. A forma de contar a história também lembra muito dos games, mostrando que a supervisão de Hiroyuki Kobayashi, da Capcom, fez a diferença.

Na série, os desafios que dividem momentos de revelações seguem a mesma ordem dos jogos. Igual com as partes de investigação, com os personagens entrando em locais hostis e procurando documentos para desvendar a trama. Sempre com o objetivo de avançar e encontrar um monstro pior e mais difícil de matar.

Entretanto, isso não significa que o programa não traga nada de novo. Aproveitando o gancho de Resident Evil 4, no qual Leon salva a filha do presidente do culto parasita Las Plagas, No Escuro Absoluto consegue expandir o universo dos jogos, com novos vilões e criaturas, mas sem fugir do contexto original, como aconteceu na longeva série de filmes estrelados por Milla Jovovich.

Com ganchos para serem explorados em episódios futuros, a série da Netflix é obrigatória para os fãs mais tradicionais, que se divertem matando zumbis e toda a sorte de monstros horrendos que Resident Evil vem apresentando em seus 25 anos. Assim como oferece bom entretenimento para quem curte histórias de conspirações militares, tramas políticas e, claro, mortos-vivos.

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