Power: superpoderes são nova geração de armas em ação da Netflix

A Netflix vem lançando filmes se que aproximam bastante do universo de super-heróis com o qual nos acostumamos a acompanhar ao longo dos anos nos cinemas. A bola da vez agora é Power (Project Power, EUA, 2020), longa de ação estrelado por Jamie Foxx (Django Livre) que imagina um mundo no qual superpoderes são vendidos no mercado ilegal. Neste cenário similar aos gibis, a obra mostra o que aconteceria qualquer pessoa pudesse virar “super”.

Dirigida por Henry Joost e Ariel Schulman – responsáveis por Nerve: Um Jogo Sem Regras –, a produção acompanha a comercialização de uma nova droga capaz de desenvolver em cada pessoa uma habilidade especial derivada de espécies de animais, mas por somente 5 minutos. A história, escrita por Mattson Tomlin (Solomon Grundy), se passa em Nova Orleans, na Luisiana (EUA), onde a substância já se espalhou entre criminosos e nas forças policiais.

Art tenta derrubar o esquema por trás do tráfico da droga mais perigosa do mundo. (Foto: Alfonso Bresciani/Netflix)

O protagonista, um ex-militar chamado Art (Foxx), é introduzido em uma caçada à origem do narcótico mais perigoso criado pela humanidade, para descobrir pistas sobre sua filha, Tracy (Kyanna Simone Simpson, de Raio Negro), raptada depois de um acidente de carro. Em seu caminho, surge a adolescente Robin (Dominique Fishback, de The Deuce), que se arrisca como traficante e fornecedora do policial Frank (Joseph Gordon-Levitt, de A Origem).

Rapidamente, o telespectador é inserido em uma aventura repleta de adrenalina situada no coração de um esquema criminoso e violento que promete revolucionar o equilíbrio de poder no mundo inteiro. O destaque aqui é a interação entre Art e Robin, que começam como inimigos, porém, vão desenvolvendo uma curiosa relação de amizade, cuidado e respeito. Tanto que os dois funcionam como parceiros em lutas e perseguições pelo submundo do tráfico.

Robin sonha em ser rapper, mas sacrifica sua adolescência para cuidar da saúde da mãe. (Foto: Skip Bolen/Netflix)

O que esbanja de carisma, o longa carece de uma melhor construção de explicações sobre a determinação dos poderes para cada pessoa, uma vez que, no início, o título dá a entender que cada pílula traz uma habilidade diferente, só que logo vemos que cada indivíduo manifesta só um tipo de poder. Fora essa definição de parâmetros, o filme nos entrega entretenimento de qualidade e com interessante participação do brasileiro Rodrigo Santoro.

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