Perdida: razões para assistir romance à Jane Austen

Perdida: 4 motivos para assistir romance à Jane Austen

Nesta semana chega aos cinemas Perdida, longa que adapta a querida obra da brasileira Carina Rissi. O filme conta a história de Sofia (Giovanna Grigio, de Chiquititas), jovem que trabalha em uma editora por conta de seu amor pela obra de Jane Austen. E, no que se refere a amor, fica nisso – a protagonista prefere deixar para a literatura e assim evitar desilusões na vida. Quem pode julgar, não? Abaixo, confira mais detalhes sobre a atração Star Original Productions e os motivos para assisti-la:

História de época

Então desencantada com seu emprego e com a vida amorosa, Sofia acaba levada ao século XIX, período em que acontecem os romances de Jane Austen. O título cria uma mescla entre os cenários descritos pela autora britânica e a identidade brasileira. Nisso, Sofia se vê “perdida” e confusa, sendo resgatada pelo nobre Ian Clarke (Bruno Montaleone, de Verdades Secretas). Enquanto os costumes da moça chocam todos ao redor, seus valores vão de encontro aos do sisudo rapaz.

Brasileiríssima

Voltada ao público adolescente, ‘Perdida’ tem como mérito adaptar um livro de sucesso no Brasil, que traz retratos da realidade como gírias e estereótipos de pessoas. Isso acontece mais quando a história se passa na atualidade. Além disso, é gratificante ver talentos nacionais na telona. Neste filme, em específico, há valorização da literatura e do cinema brasileiro.

Autora best-seller

Sabemos que Hollywood fez fortuna com a adaptação de romances. E este lançamento pode abrir portas para que a indústria cinematográfica do Brasil comece a andar nesse sentido. Afinal, quem já frequentou uma Bienal do Livro conhece o fenômeno que representa Carina Rissi. Além disso, a autora, nessa história, caracteriza Sofia como uma mulher forte e independente, o que sem dúvidas pode ser exemplo para o público jovem.

Romance em alta

Por fim, a produção trabalha com a pergunta: você deixaria sua vida para trás em nome do amor? É uma proposta interessante, muito porque Sofia deve escolher entre uma realidade próxima do que conhecemos e aquilo que gerações idealizam das escritas de Jane Austen. E fazer o público se colocar no lugar dos personagens é tudo que uma boa história precisa fazer – como essa faz.

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