Papai é Pop: 3 razões para assistir ao filme nacional

Papai é Pop: 3 razões para assistir ao filme nacional

Neste domingo (14) será celebrado o Dia dos Pais. A data, que costumeiramente é comemorada com presentes como meias, cuecas, gravatas e lenços, agora conta com uma novidade: um filme brasileiro para chamar de seu. Baseada no livro de Marcos Piangers, a produção Papai é Pop estreou nos cinemas trazendo a divertida e emocionante história de um jovem que precisa amadurecer para entender seus deveres com sua criança e esposa, bem como a beleza disso.

Lançado pela Galeria Distribuidora, o título – que chegou às salas de exibição nesta semana – é estrelado por talentos de grande renome nas telonas e na TV, como Lázaro Ramos (Ó Paí, Ó), Paolla Oliveira (A Força do Querer), Elisa Lucinda (Manhãs de Setembro) e Leandro Ramos (Choque de Cultura). A direção é assinada por Caito Ortiz (Coisa Mais Linda).

Abaixo, confira 3 razões para assistir ao longa:

Mudança de vida

Em sua 1h48 de duração, o filme apresenta Tom (Ramos), que lida com a maior mudança que sua vida poderia ter: o nascimento de sua filha, Laura (Malu Aloise). Da tradicional “pelada” com os amigos no meio de semana ao happy hour das sextas, os hábitos do rapaz são todos colocados em xeque quando surge a necessidade de assumir a responsabilidade pela nenê.

Ao espectador, é um choque a construção do jovem tão pautada pela realidade, do gosto pelo videogame, pouco comprometimento com as compras de itens essenciais para a casa, até sua reconstrução (mais adiante) para aquilo que a família precisa.

Parceria necessária

A esposa, Elisa, se torna o retrato de uma mãe que não recebe o apoio do pai na criação de um bebê. Cansada, desmotivada e sempre em segundo plano, sua insatisfação com a pouca dedicação do parceiro o motiva a melhor. Aqui, espere por discussões, decepções e drama familiar. Neste cenário, cabe a Elisa “talhar” Tom como o pai que ele sempre sentiu falta por não ter.

Em um momento de impacto, Tom diz que não pode faltar ao futebol, porque ficaria faltando uma pessoa na quadra. Elisa, que nem precisava falar nada, expressa com o olhar o quanto uma pessoa já tem desfalcado o time da casa.

Melhor trabalho do mundo

Motivado por sua mãe, Gladys (Lucinda) – que o criou sozinha –, o protagonista decide se esforçar para não ser apenas o que chama de “pai de selfie“. Entre livros sobre paternidade e a postagem de vídeos sobre suas dúvidas como pai, Tom descobre como pode ser prazeroso seu trabalho no desenvolvimento da filha e uma infinidade de emoções que jamais imaginou que poderia sentir.

Em sua exploração sobre a beleza da paternidade, o longa tem amplitude para discutir os impactos do abandono tanto nos filhos quanto nos pais, bem como uma curta e bonita abordagem sobre a adoção.

 

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