Em cartaz nos cinemas brasileiros, Bob Marley: One Love chega para prestar homenagens e apresentar o icônico cantor e compositor às novas gerações. Para saber mais sobre o filme, tivemos a oportunidade de participar de uma entrevista coletiva com o diretor Reinaldo Marcus Green, o ator Kingsley Ben-Adir e Ziggy Marley, o filho do astro do reggae que trabalhou na produção do longa-metragem.
Perspectiva humana
Em alta em Hollywood após o lançamento de King Richard – Criando Campeãs (2021), Green afirmou ser muito difícil retratar a vida de um homem. Por isso, o cineasta optou por focar a perspectiva do filme por uma “janela”. “Queríamos mostrar o homem por trás da lenda”, nos contou. Sobre isso, Reinaldo acrescentou que o maior desafio foi descobrir quem foi Bob Marley no nível pessoal. O resultado foi elogiado por Ziggy, que reconheceu tal complexidade: “foi um ótimo trabalho, mas muito difícil”.
Dando vida a Bob Marley
Recentemente visto como o vilão de Invasão Secreta, da Marvel, Ben-Adir comentou sobre o peso de interpretar Bob Marley. “Quando soube que o papel seria meu, não tive um grande sentimento de celebração, mas sim de ter recebido uma responsabilidade enorme”.
Para o ator, emular o jeito como Bob dançava foi a parte fácil, mas “pensar em como ele chegava nas letras e melodias foi algo muito novo”. A reflexão é difícil até para Ziggy, que afirmou nunca ter imaginado as coisas que o pai pensava – especialmente por ter vivido num período violento e politicamente conturbado na Jamaica. “Ele devia lidar com questões sérias”, disse.
Espalhando a palavra
Tendo em vista que muitos jovens serão impactados por “Bob Marley: One Love”, Green declarou que o filme é um presente para as novas gerações, pois terão a oportunidade de conhecer o trabalho e a filosofia do músico falecido em 1981.
Encerrando a coletiva, Ziggy pediu que o público coloque em prática os ensinamentos do longa: “espalhem a ideia, espalhem o amor em suas comunidades”.