O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio é retorno à altura da franquia

Com produção do criador da franquia, James Cameron (Avatar e Titanic), O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate, EUA, 2019) estreia nesta quinta-feira (31/10) marcando o retorno da saga aos cinemas – o que não víamos desde o fracasso de O Exterminador do Futuro: Gênesis, de 2015. Sob a direção de Tim Miller (Deadpool), o filme procura dar continuidade ao bem-sucedido O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, contando com Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger, os protagonistas originais.

No roteiro de David S. Goyer (O Homem de Aço), Justin Rhodes (Candidatos à Encrenca) e Billy Ray (Projeto Gemini), Sarah Connor (Hamilton) derrotou a Skynet, mas a dizimação da humanidade ainda não foi impedida completamente, uma vez que a inteligência artificial Legião representa nova ameaça. Agora, a aprimorada Grace (Mackenzie Davis, de Halt and Catch Fire) precisa salvar a vida de Dani Ramos (Natalia Reyes, de Cumbia Ninja), futura líder da resistência humana, do exterminador Rev-9 (Gabriel Luna, de Agents of S.H.I.E.L.D.).

Arnold Schwarzenegger e Linda Hamilton exibem ótima forma e atuações convincentes. (Foto: FOX)

Embora a trama não surpreenda, o destaque é a troca entre as personagens principais, pois a mexicana Dani Ramos assume o centro da narrativa, demonstrando fibra e empatia para salvar tanto o futuro quanto aqueles a quem ama no presente. Como protetora da protagonista, surge Grace, uma agente futurista que lida com sentimentos e lembranças humanas, enquanto exibe força e reflexos sobre-humanos por conta de partes robóticas. Por fim, vemos Sarah Connor mais madura, que aparece em busca de propósito para seus dias.

Aos 72 anos de idade, Arnold Schwarzenegger faz o que parece ser a sua última participação nos filmes da franquia “O Exterminador do Futuro”. Apesar da feição carrancuda que estampa nos trailers de “Destino Sombrio”, o veterano volta para uma divertida abordagem sobre o T-800 tem feito da vida (ou seria vida útil?) nas últimas décadas.

Intenso e eletrizante nas cenas de ação, o longa entrega o que há de melhor na saga, especialmente ao tornar o futuro e a tecnologia em excesso algo por vezes sinistro.

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