Netflix encerra Círculo de Fogo: The Black cedo demais

Carlos Bazela

Continuando exatamente de onde parou o primeiro ano (confira nosso review), a 2ª temporada de Círculo de Fogo: The Black já está disponível na íntegra na Netflix. Com foco no Garoto e sua habilidade de se transformar em kaiju, os 7 novos episódios seguem os irmãos Hayley (Gideon Adlon, de The Society) e Taylor (Calum Worthy, de Austin & Ally), que recebem ajuda de Mei (Victoria Grace, de All of Us Are Dead) e do jaeger Atlas Destroyer para chegar em Sidney, com a esperança de encontrarem seus pais com vida.

No caminho, os adolescentes precisam passar pelos monstros gigantes diversos, espalhados pelo território australiano. Os perigos ainda continuam na forma das Irmãs, misterioso culto feminino, que vê no garoto a figura de um Messias e possui o poder de invocar kaijus contra os seus inimigos.

Para completar, o implacável Shane (Andy McPhee, de Filhos da Anarquia) e seu parceiro Spyder (Martin Klebba, de Ted 2) continuam atrás de Mei pela garota ter destruído sua base, o que tende a complicar ainda mais as coisas.

Foco no drama

Se o primeiro ano do anime teve como foco a ação e os embates entre robôs e monstros que tornaram famosa a franquia Círculo de Fogo, a nova temporada acentua o tom no drama. A busca pelos pais dos jovens pilotos segue por novos caminhos e a relação entre as irmãs e o Garoto coloca a união do grupo em xeque.

Se, de um lado temos Hayley acreditando que o menino é mais uma vítima da guerra entre humanos e aliens transdimensionais, Taylor e Mei veem nele uma bomba relógio, que pode colocar não só eles, mas a base de Sidney em risco. Caso eles consigam, de fato, chegar lá.

Fim prematuro

A 2ª temporada de The Black traz um desfecho para a história de Hayley e Taylor. No entanto, a sensação é de que o anime termina de maneira prematura, explorando pouco personagens que renderiam bons arcos de origem, como o culto das Irmãs.

Contudo, a série veio para provar o quanto o universo idealizado por Guillermo del Toro é rico em elementos que podem se expandir em novas histórias para esse formato. E, infelizmente, o quanto o segundo filme pecou por não aproveitar esse potencial, deixando poucas chances para uma sequência da franquia nos cinemas.

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