Monstros no Trabalho resgata as risadas e bizarrices

Carlos Bazela
Monstros no Trabalho resgata as risadas e bizarrices

Os streamings são um sucesso em termos de mídia. Além de ser um hub de entretenimento para concentrar filmes séries e franquias favoritas pra rever sempre que quiser, sem precisar recorrer aos discos, os valores de assinaturas permitem produzir muito conteúdo original. Materiais que, se dependesse de processos, como o sinal verde de redes de TV, poderiam não ver luz do dia. Uma dessas produções é Monstros no Trabalho, série com 10 episódios no Disney+, que dá sequeência à história de Monstros S.A, resgatando a essência da franquia após 20 anos.

Na trama, acompanhamos o dia a dia na empresa de energia após Sully (voz de John Goodman, de Os Flintstones) ser promovido a novo CEO e Mike (voz de Billy Crystal, de Os Queridinhos da América) tentar ajudar o amigo a administrar a empresa da forma mais trapalhada possível e seguir sua carreira de cômico, fazendo crianças rirem pelas portas que se enfileiram no Piso do Riso, gerando energia para toda Monstrópolis.

O novato

Ao mesmo tempo, Monstros no Trabalho segue o novato Tylor Tuskmon (Ben Feldman, de Operação Big Hero), um recém-formado Assustador na Universidade de Monstros que, ao chegar em seu primeiro dia de trabalho, percebe que sua função já está obsoleta: afinal, os monstros não assustam mais as criancinhas durante a noite.

Sendo assim, Tylor começa a trabalhar no porão da Monstros S. A., com o time da manutenção. E, enquanto divide seus dias com a tagarela Val (Mindy Kaling, de The Office), o sentimental supervisor Fritz (Henry Winkler, de Click), a excêntrica Cutter (Alana Ubach, de Euphoria) e o invejoso Duncan (Lucas Neff, de Raising Hope), ele segue na saga para se adaptar ao mundo da comédia e batalhar pela sua grande chance no Piso do Riso.

Mais um dia no escritório

O melhor de Monstros no Trabalho é seguir a mesma pegada dos dois longas da Disney-Pixar. Mesmo com a ideia divertida de uma empresa comandada por monstros, a série não deixa de abordar temas mais adultos, como psicopatia profissional e até corrupção corporativa.

No mais, entre piadas, tentáculos e bizarrices, o programa aborda com maestria assuntos importantes, como as frustrações da vida adulta, materializadas na diferença que existe entre a faculdade e o mercado de trabalho, como o valor das amizades no ambiente de trabalho, que fazem o dia a dia valer a pena.

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