História escrita e publicada por L. Frank Baum em 1900, O Maravilhoso Mágico de Oz é uma daquelas narrativas clássicas, sempre transformadas em filmes, séries de TV e espetáculos de teatro. Mas, uma nova adaptação da saga da garotinha Dorothy Gale vem surpreendendo as novas gerações. Sim, estamos falando do quadrinho produzido pela Marvel Comics e lançado no Brasil pela Panini. Nós recebemos uma edição e vamos contar por que vale a leitura!
Com 216 páginas, o volume em capa dura traz ao todo 8 histórias recriadas pelos quadrinistas Eric Shanower e Skottie Young. Como no longa estrelado por Judy Garland, a menina Dorothy e seu cachorrinho, Totó, são levados à Terra de Oz por um misterioso ciclone, deixando para trás seu tio, Henry, e sua tia, Emm, fazendeiros no Kansas (EUA). Assim que pousa em Oz, Dorothy recebe os sapatos de prata de Bruxa Má do Leste que oprimia o povo Munchkin.
Para descobrir como voltar para casa, a protagonista é orientada pela benevolente Bruxa do Norte a procurar pelo Mágico de Oz, um grande e poderoso sábio residente na chamada Cidade Esmeralda – situada no final da estrada de tijolos amarelos.
Importância da jornada
Ao caminhar por uma trilha que parece não ter fim, Dorothy encontra aliados como o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão. Todos eles, assim como a jovem, têm algo a pedir para o Mágico. Espantalho deseja ter um cérebro, o Homem de Lata sente falta de um coração e o Leão afirma carecer de coragem. Durante a aventura, vemos que estes personagens conseguiram tudo que precisam através da amizade, mas ainda não se deram conta.
Enquanto a beleza do roteiro adaptado por Shanower chama atenção, principalmente pelos diálogos simples e honestos, de fácil compreensão ao público infantil, a arte de Young transforma os personagens e até mesmo os aspectos mais sombrios da trama em fofas formas cartunescas que agradam aos olhos do leitor. Com isso, O Maravilhoso Mágico de Oz se faz uma ótima porta de entrada para iniciantes nos quadrinhos e uma leitura que flui rápido.