Se você torceu por Ted, Robin, Barney, Marshall e Lily na série do início dos anos 2000, vai gostar de saber que, além de How I Met Your Mother, o serviço de streaming Star+ está com a primeira temporada completa do derivado How I Met Your Father. Estrelada pela atriz e cantora Hilary Duff (A Nova Cinderela), a produção atualiza os bons momentos e os dramas da busca pelo amor (agora com apps como via popular), mas sob a perspectiva feminina.
Composta por 10 episódios de 25min de duração, How I Met Your Father vem até os dias de hoje para contar a história de Sophie (Duff), uma romântica quase inabalável que procura se apaixonar na cidade de Nova York enquanto se lança numa carreira como fotógrafa. Contudo, mesmo com um recorde combinações no Tinder, a moça parece longe de encontrar o homem ideal para se relacionar. Quando alguém interessante surge, algo complica as coisas.
Mas, na noite de sua próxima desilusão, Sophie acaba conhecendo Jesse (Christopher Lowell, de Inventando Anna), um músico também romântico, só que traumatizado pelo fim de seu último relacionamento. Na série criada por Isaac Aptaker e Elizabeth Berger, responsável por This is Us, a tônica é óbvia: Sophie e Jesse são compatíveis, se atraem e têm tudo para dar certo, porém, a vida coloca empecilhos no caminho impedindo que eles vejam isso.
Amores modernos
Enquanto os protagonistas desenvolvem bonita química, chamam atenção os arcos de personagens secundários. Melhor amigo de Jesse, Sid (Suraj Sharma, de Deus Me Adicionou) se dedica ao relacionamento à distância com a cirurgiã Hannah (Ashley Reyes, de Deuses Americanos). Já Ellen (Tien Tran, de Hot Date), irmã com quem Jesse não teve tanto contato, busca recuperar esse elo e aproveita a vida como mulher homossexual solteira em NY.
Isto posto, talvez as jornadas menos interessantes sejam as do casal Valentina (Francia Raisa, de Grown-ish) e Charlie (Tom Ainsley, de A Realeza). Valentina luta para se manter num emprego tóxico na indústria da moda, já Charlie deixou o luxo da família real britânica para se aventurar nos EUA. Acontece que os dois quase nunca conseguem se entender, o que piora tudo quando eles só têm um ao outro para se apoiar quanto a problemas mais íntimos.
Mas nada que abale a narrativa empoderada de Kim Cattrall (Sex and the City) como a Sophie de 2050.