Hitman: Agente 47

Famoso nos games, Hitman: Agente 47 (Hitman: Agent 47, EUA, 2015) está de volta. Sem ligação com o filme de 2007, a produção da 20th Century Fox chega aos cinemas sem a proposta de descrever a origem de seu protagonista, o Agente 47 (Rupert Friend, de Homeland), apresentando uma trama pouco elaborada, mas com boas cenas de ação.

Após breve introdução sobre o Programa Agente (gerador de assassinos geneticamente modificados e que, depois, foi encerrado), o público se vê em meio a uma perseguição, tendo Katia van Dees (Hannah Ware, de Boss) como alvo, pois a moça é a filha e única pessoa capaz de localizar o Doutor Litvenko (Ciarán Hinds, de Game of Thrones), cientista com os conhecimentos para refazer a fórmula criadora de soldados letais.

A exemplo dos games, o Agente 47 tem missões a cumprir. (Foto: Reiner Bajo)
A exemplo dos games, o Agente 47 tem missões bem definidas a cumprir. (Foto: Reiner Bajo)

Em ritmo frenético, o roteiro não parece preocupado em fornecer detalhes, trabalhando com diálogos limitados e o corte rápido de passagens que poderiam ser explicativas. Sendo assim, o destaque está no duelo entre os super-habilidosos 47 e John Smith (Zachary Quinto, o novo Spock, da franquia Star Trek), ambos representando organizações diferentes com interesses obscuros.

Mantendo uma dinâmica que remete aos jogos, com sequências que lembram telas, Hitman: Agente 47 exibe qualidade de sobra quando acontecem as lutas e os tiroteios, entretanto, o longa-metragem é atrapalhado por um roteiro superficial e confuso.

O filme tem final aberto e, se mais caprichado, teria potencial para uma franquia.

Hitman: Agente 47 estreia nesta quinta-feira (27/08).

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