Espiões do Asfalto: 3ª temporada vai bem pelas areias do Saara

Carlos Bazela
Espiões do Asfalto: 3ª temporada vai bem pelas areias do Saara

Depois de um segundo ano um pouco perdido entre as ruas do Rio de Janeiro, a terceira temporada de Espiões do Asfalto, série animada que expande o universo de Velozes e Furiosos na Netflix, encontrou seu caminho. E fez isso bem longe do elemento ao qual Tony Toretto (Tyler Posey, de Teen Wolf), Eco (Charlet Takahashi, do remake Carmen Sandiego), Layla (Camille Ramsey, de Vândalo Americano), Cisco (Jorge Diaz, de Os 33) e Frosti (Luke Youngblood, de Community) estão acostumados: as areias do deserto do Saara.

Sem a Ms. Nowhere (Renée Elise Goldsberry, de Altered Carbon) e seu ajudante Gary (Tru Valentino, de Madagascar: A Little Wild) para dar seus direcionamentos, o time precisa confiar na liderança de Eco, agora uma recém-formada na Academia de Espiões, para resgatar a chefona no Oriente Médio. E ainda colocar um fim no plano maligno de Cleve Kelso (Dave Thomas, de Bones), que está de volta e conseguiu uma forma de criar tempestades de areia avassaladoras, algo que ele planeja expandir para dominar o mundo.

E não é só o bandido com jeito texano que está de volta. Logo no começo da nova temporada, ele dá um jeito de libertar Matsuo (Lanny Joon, de Em Ritmo de Fuga) e a inconveniente Rafaela (Avrielle Corti, de Stiletto – A Vingança Nunca Foi Tão Doce) da prisão na qual os dois estavam sendo mantidos, nas geleiras do Ártico. O ciborgue oriental com seu braço robótico, aliás se mostra a aquisição mais interessante deste novo ano.

Para completar, Sandocal (Omid Abtahi, de Jogos Vorazes: A Esperança), um inimigo do passado de Layla, rouba os carros do time. Embora eles logo consigam tomar dos vilões alguns buggys adaptados para areia, precisam agora se virar para impedir Kelso, resgatar seus superiores e ainda saírem vivos dessa.

Correndo sozinha

Com bastante ação, a terceira temporada de Espiões do Asfalto é divertida, ainda que o final seja previsível. A volta dos vilões dos anos anteriores ajuda à animação a se consolidar como franquia por si só, criando um universo próprio, mas faz questão de usar a palavra família na maioria dos episódios para não deixar dúvidas sobre suas origens na saga estrelada por Vin Diesel.

Enquanto a trama ao estilo James Bond, com direito a plano megalomaníaco e vilão tecnológico tiram o foco do universo dos carros e corridas ilegais, deixando a série mais próxima do público infanto-juvenil. Mas, sem deixar de ser divertida para os mais velhos, que estão em busca de um entretenimento despretensioso e com um pouco de humor inocente, embalado em uma animação de qualidade.

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