DMZ: 3 razões para ver a minissérie da HBO Max

DMZ: 3 razões para ver minissérie da HBO Max

Embora tenha feito da programação do último DC FanDome, a minissérie DMZ chegou sem muito alarde ao catálogo da HBO Max. Estrelada por Rosario Dawson (Demolidor), a atração adapta em tela os quadrinhos escritos por Brian Wood e ilustrados por Riccardo Burchielli, publicados entre 2005 e 2011 pelo selo Vertigo – agora conhecido como DC Black Label.

Caso você esteja procurando um programa baseado em HQs, mas fora do universo dos heróis, vamos contar aqui por que vale a pena dar uma chance para DMZ! Confira logo abaixo:

Clima pós-apocalíptico

Criado por Roberto Patino (Westworld), o seriado se divide em 4 episódios que apresentam os Estados Unidos após uma guerra civil, tendo tornado o bairro de Manhattan, em Nova York (EUA), em uma zona desmilitarizada. Neste cenário, diferentes lideranças locais tentam assumir o comando total da área com o intuito de beneficiar os seus. Com isso, o próprio ato de sair para a rua se faz uma experiência em que habilidades de sobrevivência são necessárias.

Drama de família

Logo no primeiro episódio – dirigido por Ava DuVernay (também envolvida em Naomi) –, a história introduz a enfermeira Alma Ortego (Dawson), que descobre que seu filho, Skel (Freddy Miyares, de The L Word: Generation Q), sobreviveu a anos perdido na DMZ (“zona desmilitarizada”, em tradução). Em flashback, descobrimos que Alma foi separada do garoto quando a guerra civil estourou e, desde então, vasculhou o país em sua procura.

Acontece que atualmente Skel é um assassino a serviço da máfia comandada pelo seu pai, Parco Delgado (Benjamin Bratt, de Lei & Ordem). Sendo assim, resta a Alma tentar curar seu filho do instinto violento que os Estados Unidos em crise imbuíram nele.

Na prática, o enredo busca responder a seguinte pergunta: até onde vai o poder do amor de uma mãe?

Análise sociopolítica

Para quem não leu os gibis, a série de DMZ dá a sensação de que havia muito a ser explorado sobre os contextos sociais e políticos da guerra civil e da situação em que se encontram os sobreviventes. Mas é possível ver o bastante. Entre cada grupo étnico, a obra pontua a dificuldade de surgir uma liderança de benefício democrático, ainda mais quando o governo oficial norte-americano tenta barganhar recursos essenciais para ter influência sobre a região.

Entre latinos, negros e asiáticos, Alma deve entender as necessidades de cada nicho deste espaço para minimizar os conflitos enquanto se esforça para recuperar o filho. Ou seja, uma trama de premissa distópica, mas atual.

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