Divertido e musical, live-action de Aladdin atende desejos dos fãs

História clássica da Walt Disney – imortalizada pela dublagem de Robin Williams, como Gênio, na animação de 1992 –, Aladdin retorna aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23/05), para uma versão em live-action. Agora nas mãos do diretor Guy Ritchie (Sherlock Holmes), o filme busca alcançar as novas gerações, com uma aventura divertida, cativante e musical, que, como pano de fundo, debate o conceito de classes sociais e o papel da mulher na comunidade.

Adaptado por Ritchie e John August (A Noiva Cadáver), o roteiro se concentra na jornada de Aladdin (Mena Massoud, de Jack Ryan), um ladrãozinho de rua, que se vê apaixonada pela Princesa Jasmine (Naomi Scott, de Power Rangers). Mas, para poder cortejar a filha do Sultão (Navid Negahban, de Legion), o jovem deve se tornar príncipe, e isso o leva ao desafio da Caverna dos Tesouros, influenciado pelo vizir Jafar (Marwan Kenzari, de Onde Está Segunda?).

Gênio tenta ajudar Aladdin a convencer Jasmine e Sultão como o “Príncipe Ali”. (Foto: Disney)

É aí que as coisas ficam interessantes, pois Aladdin descobre a existência do poderoso Gênio (Will Smith, de MIB: Homens de Preto), uma criatura mística capaz de mudar seu status em 3 desejos. Enquanto Aladdin tenta impressionar a princesa e o povo de Agrabah com seus novos amigos – incluindo, claro, o Tapete Voador –, o jovem deve proteger a Lâmpada Mágica das investidas de Jafar, que conspira para assumir o controle do reino para iniciar uma guerra.

Com menos de 3min, o novo Aladdin conquista à medida que Noites da Arábia começa a tocar. Aliás, se nas atuações fica claro o quanto Will Smith se diverte ao lado de Mena Massoud, Naomi Scott se destaca nas cenas musicais – um dos pontos mais fortes do longa-metragem. Assinatura de Guy Ritchie, a produção conta com diálogos rápidos, inteligentes e, por vezes, bastante canastrões, seguidos por grandiosas tomadas de ação – com um toque de parkour.

Princesa Jasmine quer se tornar a sultana do reino de Agrabah. (Foto: Disney)

Para os dias de hoje, o filme mostra como um coração de maior valor interno pode vir dos lugares mais humildes, além de ressaltar como as mais belas figuras podem ter mais a dizer e a fazer do que apenas serem admiradas. Quanto ao vilão, o título evidencia os perigos do ego e ganância especialmente para quem ocupa posições no governo de nações.

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