Ele veio de outro planeta ainda bebê e, ao longo de sua infância em uma fazenda no Kansas (EUA), descobriu possuir habilidades sobre-humanas. Poderia ser o Superman, mas não é. Brightburn – Filho das Trevas (Brightburn, EUA, 2019) é o novo projeto de James Gunn (Guardiões da Galáxia) – na produção –, que aposta em elementos de terror para contar a origem de um herói (ou melhor, vilão). No Brasil, o filme estreia nesta quinta-feira (23/05) nos cinemas.
Dirigido por David Yarovesky (A Colmeia), o longa, com roteiro assinado por Brian e Mark Gunn (dupla de Viagem 2: A Ilha Misteriosa), nos apresenta a Brandon Breyer (Jackson A. Dunn, de Shameless), um garoto de 12 anos, adotado por Kyle (David Denman, de Power Rangers) e Tori Breyer (Elizabeth Banks, de Jogos Vorazes). No entanto, logo ao atingir o início da adolescência, o menino começa a manifestar superpoderes e grande inclinação para o mal.
O enredo de Brightburn – Filho das Trevas especula o que aconteceria se uma das histórias em quadrinhos mais populares de todos os tempos seguisse direção diferente – os fãs mais atentos perceberão semelhanças propositais com a saga de Super-Homem. Sendo assim, vemos uma pacata cidade do interior do Texas sendo assombrada por uma criatura invencível, capaz de causar momentos de horror e suspense, sem poupar sua família e amigos de escola.
Embora às vezes se apoie em espelhos e luzes piscando para assustar, o longa não deixa a tensão diminuir mesmo em nas cenas mais rotineiras e destaca-se ao explorar os poderes de seu protagonista para criar momentos de pura agonia (em três ocasiões). A proposta de (literalmente) voar para longe do óbvio é mantida até o fim e, justamente por isso, podemos esperar que Brightburn – Filho das Trevas retorne às telonas para uma eventual continuação.
Fique para as cenas que acompanham os créditos finais, pois é lá que Michael Rooker (Guardiões da Galáxia Vol. 2) faz uma divertida participação.