Death Howl: deck-building e soulslike em um mundo sombrio

Death Howl
Foto: The Outer Zone/11bit Studios

Se em 2025 veremos grandes jogos AAA, disso não sabemos. A única certeza que temos é que será um ano recheado de pérolas indie, como todos os outros. Death Howl, um jogo que mistura deck-building e alguns elementos de soulslike, definitivamente é uma dessas promessas.

Ambientado no macabro mundo espiritual, Death Howl acompanha a história de Ro, que entra nessas terras estranhas para resgatar seu filho da morte. Ao viajar pelo mundo, a mãe enfrenta criaturas em combates táticos, explora locais macabros recolhendo materiais e com eles cria novas cartas.

Jogamos a demonstração de Death Howl no Steam por cerca de 4 horas, a convite do pessoal da publicadora 11bit Studios e a The Outer Zone (Mindscanner).

Uma arte incrível

O primeiro baque que temos ao entrar no mundo espiritual de Death Howl é a sua arte muito bela, que complementa a atmosfera melancólica e história profunda. Na verdade, tanto as criaturas como as cartas de Death Howl seguem a mesma qualidade da arte principal do jogo. Elas são magníficas com alguns toques de Inscryption.

Após dar alguns passos, encontramos as primeiras criaturas que precisamos combater. O combate acontece em grades no estilo tático, com ações de movimentos e habilidades de cartas que vão desde dano até aumentar defesa, por exemplo. Todas essas opções usam algum valor de mana e a maioria das cartas acompanha algum bônus extra, seja ao serem usadas, descartadas ou compradas.

Foto: The Outer Zone/11bit Studios

Apesar de um leque bem generoso mesmo para uma demonstração, não pense que as batalhas serão fáceis. Temos que calcular cada passo e usar as cartas na ordem certa para poder explorar ao máximo cada uma delas. Nesse ponto, Death Howl promete ser bem desafiador, o que condiz totalmente com o ambiente que a The Outer Zone quer criar.

As mecânicas parecem muito bem balanceadas, fazendo jus à sua dificuldade e garantindo uma progressão muito legal mesmo sendo apenas uma demonstração.

Explorando o mundo espiritual em Death Howl

No fim de cada batalha podemos coletar recursos deixados para os inimigos, que serão muito importantes para criar novas cartas. Também é possível conseguir recursos ao explorar o ambiente e interagir com cenários.

Outro ponto importante é que cada inimigo concede um tipo de alma chamada ‘Death Howl’, necessário para o crafting das cartas. Esses ‘Death Howl’ também podem ser usados em locais intitulados Sacred Grove’s. As estruturas são basicamente as fogueiras do souls, onde podemos curar nossa saúde, depositar essas almas e usar como fast travel. Contudo, toda vez que descansamos ou depositamos almas, os inimigos do local revivem.

Foto: The Outer Zone/11bit Studios

Além da exploração, coleta de itens e pontos de interesses, também acessamos uma side quest na demo, indicando que podemos ver mais desse tipo de missão ao longo da aventura.

Música não acompanha ambientação

Death Howl conta com uma belíssima arte, narrativa que promete muito, personagens e interface todas convergindo para um estilo melancólico e aterrador. Infelizmente, sentimos que a música está longe de acompanhar a atmosfera do jogo. Parece que a parte sonora é mais tímida e não está condizente com o sentimento de perigo, tristeza ou horror apresentado pelos outros elementos.

Primeiras impressões: o que esperamos de Death Howl?

Após horas na demonstração, que você pode acessar na Steam, tivemos um saldo muito positivo de Death Howl.

Como todo deck-builder de qualidade, o game promete um grau enorme de “viciabilidade” e uma boa dose de dificuldade em um mundo sinistro. Apesar de não poder acessar outras áreas, o mundo de Death Howl parece imenso. Algumas imagens e trailers divulgadas pelo estúdio demonstraram que arte vai variar bastante, com cenas ‘dignas de print’.

Esse é o segundo jogo do The Outer Zone após quatro anos do lançamento de Mindscanners e deve chegar ainda em 2025 apenas para PC. Além da demonstração, outra notícia positiva é que Death Howl chegará localizado em português do Brasil.

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