Arcanjo Renegado volta com ação e crítica social

Arcanjo Renegado volta com ação e crítica social
Foto: César Diógenes

Arcanjo Renegado, série do Globoplay em parceria com AfroReggae Audiovisual, retorna para sua terceira temporada no próximo dia 14, trazendo uma narrativa repleta de ação, dilemas morais e novos personagens. Sob a direção de Lipe Binder, a temporada promete explorar questões sociais e políticas, com a adição de cenas gravadas na Amazônia e crossovers com outras produções do Globoplay, como A Divisão e O Jogo que Mudou a História.

Marcello Melo Jr., que interpreta o protagonista Mikhael, conta que sentiu medo ao dar vida ao personagem, um líder improvável que enfrenta constantes desafios em busca de justiça. “É uma série de ação, mas também sobre política”, diz. “O Mikhael é caótico, mas, nesta temporada, a nova direção deu um tom mais sensível.” Além disso, ele revela que essa fase traz novas camadas à história do personagem, com Mikhael se tornando mais independente e explorando o impacto de suas ações na sociedade.

Para o criador José Junior, a série representa uma oportunidade de dar voz a diferentes perspectivas. “O importante é saber mostrar vários pontos de vista”, afirma. Arcanjo Renegado incorpora essa multiplicidade ao explorar tanto a visão de personagens conservadores quanto progressistas, retratando as realidades complexas do Rio de Janeiro e de outras partes do país.

A trama aborda também a vida de Sarah (interpretada por Erika Januza), irmã de Mikhael, que enfrenta desafios pessoais e profissionais enquanto lida com temas como a violência de gênero. Januza destaca a importância de abordar questões sociais na série. “O número de mulheres que são agredidas e mortas só aumenta. Não podemos normalizar nenhum tipo de violência”, enfatiza.

Outros personagens femininos fortes ganham destaque nesta temporada. Gabriela Loran retorna como Giovanna, uma mulher trans que ocupa a presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, papel que, segundo ela, vai além da questão de gênero. “Giovanna é uma mulher trans, mas isso é só um aspecto da vida dela. Ela é presidente da Alerj”, explica. Já Rita Guedes, que vive a governadora Manuela, vê o sucesso da série no seu vínculo com a realidade brasileira: “Arcanjo Renegado caiu no gosto popular porque traz personagens com histórias muito próximas da realidade”, avalia.

Álamo Facó, no papel de Ronaldo, um jornalista investigativo, e Flavio Bauraqui, como Barata, ampliam a narrativa com suas interpretações, evidenciando as complexas relações de poder e violência na cidade. Facó ressalta a força da ambientação carioca da série: “O carioca vive uma situação de muita ação, ação policial na porta de casa, assalto no ônibus.”

Arcanjo Renegado, com sua narrativa pulsante, busca refletir a realidade brasileira em meio ao caos urbano, violência e política, trazendo personagens intensos e conflitos que dialogam com a audiência. A série, com novos episódios e participações especiais, já está entre os lançamentos mais esperados do ano, prometendo manter o público em alerta.

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