Mais um live-action baseado em clássicos da Disney está chegando aos cinemas. Dessa vez, a A Pequena Sereia faz sua estreia com todo o esplendor do desenho clássico e alguns outros elementos que já estão se tornando parte da receita das releituras de clássicos da Disney.
A história
Como já está se tornando rotineiro, a releitura da história clássica continua fiel ao material original. Parte das críticas que a Disney vinha recebendo era que os filmes eram apenas as mesmas histórias carregadas de CGI. Porém, seguindo quase que na mesma linha de sua última, Pinóquio (2022), o estúdio parece estar criando uma fórmula para relançar esses clássicos com um “algo a mais”.
Sendo assim, mesmo que a tecnologia permita maior liberdade criativa, o maior trunfo do longa ainda reside em seu elenco. Dessa forma, massivamente criticada quando foi anunciada para o papel de Ariel, Halle Bailey é o principal destaque da produção.
A interpretação extremamente fiel a Ariel da obra clássica, contando com sua adorável performance nas partes musicais, fazem com que a escolha da atriz tenha sido um dos grandes acertos do filme e dessa leva de releituras de clássicos do estúdio.
Mesmo com a protagonista em alta, o corpo de coadjuvantes dá ainda mais suporte para que Halle brilhe. Suas interações com os simpáticos Sebastião, Linguado e Sabidão, são as coisas mais adoráveis da história. Sua performance junto ao Príncipe Eric é apaixonante e a relação com a bruxa do mar Úrsula é extremamente íntegra.
“Nova” fórmula Disney
Por mais que seja fiel a história original, algo que parece ter se tornado parte dessas releituras é uma pitada de “megalomania” em seu clímax. Assim como em ‘Pinóquio’, a ‘Pequena Sereia’ também traz momentos de grande tensão e momentos nível “Vingadores”, porém nada que atrapalhe ou destoe com a história.