9ª temporada: em ano difícil, The Walking Dead se reinventa por fãs

Foi um ano bastante longo para The Walking Dead. Não por conta do número de episódios, mas, sim, pelo total idas e vindas, saltos no tempo e, claro, pelas mudanças entre o elenco – lembrando que Andrew Lincoln, intérprete de Rick, e Lauren Cohan, que deu vida a Maggie, deixaram a série. Mesmo alguns de seus protagonistas saindo, a nona temporada do programa conseguiu se reinventar com novos personagens e recuperar o clima de tensão e sobrevivência do início, além de trazer momentos chocantes com a estreia dos Sussurradores.

Após a Guerra Total, as comunidades de Alexandria, Hilltop e The Kingdom prosperam, sob a visão de Rick Grimes, à medida que buscam dominar novamente o cultivo de alimentos, criação de redes de distribuição de água e eletricidade, assim como o desenvolvimento do comércio. Porém, o sonho é ameaçado por pequenos conflitos por conta de recursos e pela implementação de alguma legislação, assim como as cicatrizes deixadas pelo final do embate contra Negan (Jeffrey Dean Morgan, de Supernatural) e os Salvadores.

A vilã Alpha estreia na 9ª temporada de The Walking Dead. (Foto: AMC)

No período que sucede a partida de Rick, anos à frente, vemos Michonne (Danai Gurira, de Pantera Negra) como a implacável líder do conselho que rege Alexandria, desdobrando-se para cuidar da garotinha Judith (Cailey Fleming, de Resposta Armada) e do discreto caçula RJ. Enquanto isso, Hilltop tenta se manter sob os direcionamentos de Jesus (Tom Payne, de O Médico) e Tara (Alanna Masterson, de Perfeita Pra Você). Já o Reino se fortalece governado pelo casal Ezekiel (Khary Payton, de Justiça Jovem) e Carol (Melissa McBride, de O Nevoeiro).

A trama, porém, engrena somente quando o adolescente Henry (Matt Lintz, de Pixels) – adotado por Ezekiel e Carol –, assume o protagonismo atraído por Lydia (Cassady McClincy, de Com Amor, Simon), ninguém menos do que a filha da vilã Alpha (Samantha Morton, de Animais Fantásticos e Onde Habitam). O proibido romance jovem muda o tom da série, nos fazendo torcer pela dupla – afinal, há quanto tempo não vemos um par que convence? –, mesmo que isso provoque a ira do grupo de bárbaros que se disfarça sob a pele de zumbis.

O inverno também chegou para os personagens de The Walking Dead. (Foto: Gene Page/AMC)

Os destaques desta temporada ficam por conta do entrosamento de Judith e Negan – algo que deve ser explorado no décimo ano da saga, que prevê a redenção do antigo antagonista –, junto ao confronto de Daryl (Norman Reedus, de Santos Justiceiros) contra o sussurrador grandalhão Beta (Ryan Hurst, de Filhos da Anarquia). Para quem busca o ápice, o episódio The Calm Before (décimo quinto) apresenta a adaptação de uma das cenas mais impactantes do programa e das histórias em quadrinhos, ou seja, aquela em que cabeças vão às estacas!

Com a possível saída de Danai Gurira e o surgimento de rumores do retorno de Lauren Cohan, The Walking Dead acena com um grande enfrentamento entre as lideranças femininas Carol e Alpha e a introdução de uma nova comunidade: o Império (“the Commonwealth”, como nas HQs de Robert Kirkman e Tony Moore).

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