Yellowjackets: 6 motivos para assistir a série

Yellowjackets

Estreada em 2022 pelo Showtime, a série Yellowjackets foi criada por Ashley Lyle e Bart Nickerson (escritores de Narcos e Narcos: México). Ganhando bastante espaço tanto entre o público quanto a imprensa, a obra também está conquistando seu merecido destaque em diversas premiações.

https://youtu.be/yJD2wpq2za8

Com sua segunda temporada lançada recentemente no Paramount+ e 100% de aprovação no Rotten Tomatoes por parte dos críticos, aqui estão 6 motivos para dar uma chance para ‘Yellowjackets’:

1 – História envolvente

Em 1996, um grupo de futebol feminino do ensino médio parte de avião até Seattle para um torneio nacional. Entretanto, durante o trajeto, o avião acaba caindo em uma floresta extensa e deserta, mudando suas vidas para sempre. Mal sabiam elas que sair vivas do acidente seria muito mais fácil do que sobreviver aos longos meses que lhes aguardariam na mata.

O seriado apresenta a história das “jaquetas-amarelas” tanto no tempo em que passaram perdidas quanto 25 anos depois, intercalando os acontecimentos na floresta com a vida das poucas sobreviventes nos dias atuais. Desta forma, como um extenso quebra-cabeça, a obra vai revelando todo o sofrimento e decisões difíceis que marcaram a vida das protagonistas enquanto perdidas e isoladas na floresta, ao mesmo tempo em que encaixa tais peças com suas vidas no presente, onde visivelmente carregam cicatrizes dos traumas da adolescência.

Muito bem escrita, a história também é acompanhada de várias reviravoltas capazes de surpreender até o mais afinco dos espectadores. Desta forma, chegamos ao segundo ponto da nossa lista.

2 – Mistérios interessantes

Um dos pontos altos de ‘Yellowkjackets’ são seus mistérios. Na cena inicial, somos apresentados a um acontecimento bizarro e isolado, que faz jus como a primeira impressão de uma trama repleta de segredos e suspense.

Quem sobreviveu durante o tempo na selva? Como foi a morte daquelas que não aguentaram? Onde estão cada sobrevivente na atualidade? Ao longo dos episódios, somos introduzidos a diversos mistérios que nos deixam cada vez mais envolvidos com a narrativa. Assim, ficam cada vez mais divertido desvendar o quebra-cabeça que são os acontecimentos que levaram as “jaquetas-amarelas” ao que são hoje em dia.

Não só isso, mas também somos convidados a acompanhar dúvidas e enigmas que envolvem a vida atual das protagonistas, fazendo com que ambos os núcleos saibam manter a atenção e interesse do público.

3 – Suspense bem construído

Outro ponto em que ‘Yellowjackets’ sabe brilhar é em seus momentos de suspense.

A cada dia a mais que passam naquela floresta, a sanidade das protagonistas vai se esvaindo, fazendo com que, ao longo das temporadas, seus atos vão ficando cada vez mais absurdos e grotescos, como assassinato, canibalismo e muito mais.

Com um ótimo equilíbrio entre escrita e direção, os capítulos conseguem deixar o espectador na ponta da cadeira – ou da cama ou do sofá. Mesmo já tendo a certeza que algumas personagens sobreviverão, a tensão ainda é garantida, pois a eficiente mistura de todos os elementos de cena formam uma história que beira o “assustador”, tanto pelo visível quanto pelo oculto.

4 – Ocultismo: há ou não presença do sobrenatural?

A série também sabe ser uma boa pedida para aqueles que gostam de histórias sobrenaturais – e, ao mesmo tempo, para quem não gosta. Isso acontece devido à forma brilhante que ‘Yellowjackets’ desenvolve seu ocultismo.

Tampouco a situação se torna cada vez mais difícil, as adolescentes acabam se envolvendo fortemente com a crença de que há uma entidade que as ajuda a sobreviver na floresta. Quase como uma válvula de escape, as jovens começam a desenvolver as próprias fixações e ideologias para explicar o que está acontecendo em suas vidas.

A sacada brilhante, entretanto, é que ao público nunca é dada resposta sobre a veracidade desta força natural. Ao mesmo tempo em que faria sentido existir uma força oculta por trás dos eventos, tudo também pode não passar das alucinações destas vítimas tristes, famintas e desesperadas. Desta forma, o público se vê na mesma posição que as protagonistas, cabendo decidir por si próprio se elas estão enlouquecendo, ou se realmente há algo com elas na florestas.

5 – Personagens fascinantes

Mais uma qualidade que não pode ser esquecida são os personagens – e, claro, seu elenco.

Mesmo as personagens tendo precisado fazer coisas horrendas para sobreviver, a produção ainda sabe muito bem como fazer o espectador ter empatia pelas protagonistas, sendo elas jovens garotas e mulheres – em épocas diferentes – que só querem sobreviver, custe o que custar. Tanto no passado quanto no presente, somos convidados a torcer por algumas – ou todas – as personagens, ainda que tenhamos nossas mais e menos favoritas dentre elas.

Yellowjackets

O desenvolvimento das principais “jaquetas-amarelas” ao longo de ambas as linhas do tempo é feito de forma fascinante, tanto o decaimento delas na adolescência, quanto o progresso nos dias atuais.  Enquanto no passado o público se vê deslumbrado com o que elas estão se tornando para sobreviver, no presente se encontra querendo saber cada vez mais sobre as personagens, buscando entender e decifrar como se tornaram aquilo que são no presente, 25 anos após o resgate.

Muito bem escritos, todos os núcleos acabam sendo não só importantes para a trama, mas também bastante interessantes de se acompanhar.

6 – Elenco de destaque

O elenco da série também se destaca. Dentre os pontos interessantes que vale ser ressaltado, está o fato de que o trabalho de seleção foi impecável, visto que a grande parte das atrizes jovens é idêntica a suas contrapartes no presente, mas também pela atuação impecável. Não só isso, a série foi elogiada por especialistas ao escolher atrizes da mesma etnia – Māori – para interpretar a mesma personagem no passado e no presente, algo que demonstra o empenho da equipe.

Com relação à escolha de elenco, pode-se comparar positivamente com o trabalho da série Dark, que se destacou com um trabalho cuidadoso neste quesito.

Estrelada por nomes como Melanie Lynskey (Two and a Half Men), Tawny Cypress (Billions), Sophie Nélisse (A Menina que roubava livros) e Jasmin Savoy Brown (Pânico), a atuação do elenco não deixa a desejar em nada, sendo um ponto muitíssimo positivo para o produto final.

Desta forma, mesmo que com alguns defeitos – como certos efeitos mal elaborados, um ou outro acontecimento corrido ou mal escrito, ou a presença de alguns clichês do gênero –, Yellowjackets ainda se mostra como uma das séries mais interessantes da atualidade, com uma trama inteligente, original e bastante promissora, acompanhada de uma equipe que sabe bem o que está fazendo.

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