Os começos de semana têm sido marcados pela expectativa para novos episódios de Xógum: A Gloriosa Saga do Japão. Nesta terça-feira (12), o quarto deles chega ao Disney+ e Star+. Intitulado “A Cerca Óctupla“, o capítulo se concentra na aliança entre o piloto John Blackthorne (Cosmo Jarvis) e sua intérprete, a nobre Toda Mariko (Anna Sawai). Confira o review:
Treinando com o gringo
Com seus acontecimentos centralizados em Izu, território comandado por Kashigi Yabushige (Tadanobu Asano), o episódio tem curta participação do protagonista, Yoshii Toranaga (Hiroyuki Sanada). No entanto, sua breve, mas forte presença é o bastante para deixar Yabushige com uma pulga atrás da orelha em relação à lealdade de seus homens.
Dessa forma, as atenções se voltam a Blackthorne, que no terceiro capítulo foi nomeado hatamoto (samurai que presta serviço direto ao xogunato) de Toranaga. Assim, o britânico tenta se acostumar com a mordomia que a nova posição lhe permite, mesmo com desconfianças de que ela mascare uma espécie de prisão.
Além disso, cabe ao estrangeiro iniciar os trabalhos de treinamento das tropas de Toranaga. Acontece que Blackthorne afirma não ter conhecimento sobre táticas mais atuais, uma vez que se dedicou à navegação. Contudo, acaba sendo engenhoso para apresentar formas de combate que os portugueses não conseguiram ensinar aos japoneses em décadas.
A necessidade disso é clara: John precisa provar seu valor para preservar sua vida.
Cruzando a linha
Mas, o jeitão grosseiro do forasteiro e seu excesso de sinceridade podem colocá-lo em perigo. Tal cenário torna precisa a intervenção de Mariko. Ela, que foi convertida ao cristianismo, inicia a série se posicionando de forma neutra ou contra o rapaz. Porém, no jogo de interesses que inclui a vantagem de Toranaga na batalha e sua curiosidade pelo desconhecido, a moça parece tomar partido de Blackthorne. Afinal, como dizem, vale tudo no amor e na guerra.
Mais dinâmico, o 4ª episódio de “Xógum: A Gloriosa Saga do Japão” avança na narrativa sem ter que explicar como tudo funciona. Isso é muito positivo, porque permite dar profundidade aos personagens principais, bem como oferece espaço para o que interessa: os confrontos.
