X-Men ’97 mantém essência sob nova direção

X-Men ’97 mantém essência sob nova direção
Disney+

O Disney+ recebeu a estreia de X-Men ’97 que, como o título diz, dá sequência à série animada dos mutantes que marcou os anos 1990. Com apenas dois episódios lançados nesta semana, a produção mostrou que preservará a mensagem da trama mesmo sob nova direção criativa e liderança dos heróis. Abaixo, confira as nossas primeiras impressões:

A mim, meus X-Men

A história, criada por Beau DeMayo (The Witcher: A Lenda do Lobo), já começa com um baque: os X-Men devem seguir com sua missão após a morte do Professor Charles Xavier. Como no capítulo do seriado iniciado em 1992, os mutantes logo de cara tentam salvar um jovem de sua espécie. Aqui, é o brasileiro Roberto Da Costa (Gui Agustini). Na comparação, Jubileu foi a adolescente resgatada décadas atrás.

Pelo seu lado, os supremacistas sapiens ainda utilizam tecnologia das Sentinelas para travar sua guerra. Por conta disso, a mitologia dos X-Men nos leva ao rastro de Bolivar Trask (Gavin Hammon). Ou seja, um retorno ao que há de mais clássico entre estes personagens está aqui, inclusive seus vilões.

Já entre os heróis, sua maturidade característica os coloca em um momento de crise. Sem o Professor X, cabe a Ciclope (Ray Chase) manter a liderança do grupo. No entanto, com Jean Grey (Jennifer Hale) perto de dar à luz, algo próximo de uma aposentaria passa pela mente de Scott Summers. A decisão entre dar continuidade ao sonho de Xavier ou se dedicar à sua família causa tormento maior que qualquer inimigo.

O início da libertação mutante

Se você achou que as coisas estavam complexas o bastante, piora. Afinal, e aí vem um SPOILER, o testamento de Professor X deixa a liderança dos X-Men para Magneto (Matthew Waterson). Mas, com seu histórico vilanesco e ficha criminal terrorista, o mestre do magnetismo não é recebido com confiança. Justamente por esse passado, Erik Lehnsherr é levado a julgamento na ONU, palco de um diálogo impactante sobre ódio às minorias.

Neste ponto, o intuito do chefe da Irmandade dos Mutantes é limpar sua barra para conquistar a lealdade dos novos pupilos.

A brutalidade do preconceito contra os mutantes escala e impressiona, especialmente quando há uma morte. Não uma morte como a conhecemos, mas sim com uma arma que dispara e elimina somente a parte mutante de uma grande heroína. É difícil encontrar algo que se compare a esse tipo de violência.

Contudo, a partir daqui, X-Men ’97 faz o fã se questionar sobre como os X-Men de Magneto podem (e devem) lidar com o ataque. Será que darão a outra face ou pagarão na mesma moeda?

Mal posso esperar pelo 3º episódio na quarta-feira (27) que vem!

Next Post

Matador de Aluguel (2024) repagina faroeste moderno

Se você está chegando ao Prime Video para escolher algo para assistir, aqui vai a dica da semana: Matador de Aluguel (2024). O longa é estrelado por Jake Gyllenhaal (Homem-Aranha: Longe de Casa) e faz uma releitura do sanguinário clássico cult de 1989 com Patrick Swayze. E, como o original, […]