A Netflix trouxe ao público o universo de The Witcher com a série (até então) capitaneada por Henry Cavill. Porém, o mundo de fantasia baseado na obra de Andrzej Sapkowski é vasto demais para caber num só título. Assim, surgiu The Witcher: A Origem, uma minissérie situada mil anos antes dos eventos protagonizados por Geralt, Yennefer e Ciri.
Com apenas quatro episódios, a produção foi criada por Declan De Barra (The Originals) foi lançada no Natal passado. O título, que não caiu nas graças do público e da crítica, se dedica a um momento importantíssimo da saga, que é a Conjunção das Esferas. Ou seja, o cataclisma responsável por levar humanos e monstros ao universo de ‘The Witcher’.
Protagonistas
O seriado tem como personagens principais Éile (Sophia Brown), uma guerreira do Clã dos Corvos e trovadora; Fjall (Laurence O’Fuarain), elfo do Clã dos Cães; e a última da tribo dos Elfos Fantasmas, Scían (Michelle Yeoh). Os irmãos celestiais Syndril (Zach Wyatt) e Zacaré (Lizzie Annis), o temível Brother Death (Huw Novelli) e anã Meldof (Francesca Mills) completam o time.
Do outro lado da história, a princesa Merwyn (Mirren Mack), de Xin’trea – que se tornou Cintra – percebe o poder da Magia do Caos e seu impacto das constantes guerras que assolam o reino. Para completar, o sábio Balor (Lenny Henry) e o capitão Eredin (Jacob Collins-Levy) acabam usando-a como marionete para ter poder político e bélico.
Veredito
A curta duração de ‘The Witcher: A Origem’ torna raso o desenvolvimento de seus muitos personagens. Afinal, além dos sete heróis, a narrativa se dedica a acompanhar a jornada de Fjall para se tornar o primeiro bruxo. Soma-se a isso o arco de Merwyn com os monolitos que abrem caminho para a Caçada Selvagem e… caos.
Na prática, a minissérie tem muito a contar, mas o pouco tempo torna as coisas desorganizadas. Para completar, a computação gráfica questionável dá impressão de descaso com o spin-off – algo que nem a participação de Jaskier (Joey Batey) pode aplacar.