De aspecto amador e episódios longos e lentos no início, The Walking Dead logo passou a adotar dinâmica ágil e capítulos curtos, talvez por conta da rápida adesão à cultura pop. No entanto, na estreia de sua sexta temporada, que ocorreu ontem (11/10), a série demonstrou vontade de recuperar seu modelo original e, assim, retornar às suas raízes.
Em “First Time Again”, o foco é narrar os eventos depois da morte de Pete (Corey Brill, de Perception) e a chegada de Morgan (Lennie James, de Snatch: Porcos e Diamantes), apesar de haver boas doses de ação devido à circunstância em que Rick (Andrew Lincoln, de Simplesmente Amor) e os outros se encontram. Através de flashbacks em preto e branco – recurso que devolve o tom alternativo ao programa, o público acompanha os acontecimentos passados e, alternadamente, segue as aventuras atuais.
Abandonando os 40 minutos de exibição (como é “padrão” em seriados), o mais recente episódio de The Walking Dead foi televisionado com algo em torno de 1 hora e 5 minutos de duração, sem qualquer intervalo. Outra novidade em relação à temporada anterior é a pouca ambição de causar sustos, porém, sequências de tensão ocorrem com naturalidade.
Assim, cadenciado e de diálogos pausados, The Walking Dead volta a se parecer com o programa que virou um fenômeno mundial. Por outro lado, sem monotonia, o show introduz personagens novos, como o jovem Heath (Corey Hawkins, de Sem Escalas), e uma trama de grandes proporções para os sobreviventes do apocalipse zumbi resolverem.
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