Na 1ª edição do The Town, o público tem a oportunidade de apreciar uma obra do artista turco-americano Refik Anadol no espaço do Itaú Unibanco. O artista ganhou mais reconhecimento quando cativou e envolveu os visitantes do MoMA em Nova Iorque com “Unsupervised“, uma obra imersiva e contemplativa criada em colaboração com a inteligência artificial.
“Refik é um artista que consegue se expressar por meio da tecnologia mais avançada, conectando com sucesso seu público simultaneamente com futuro e presente. Portanto, ninguém melhor do que ele para inaugurar nossa nova forma de comunicação no Instagram. Com isso, aproveitamos a oportunidade para celebrar este momento, compartilhando a interação do público nas mídias sociais e ao vivo, com aqueles que estarão no The Town”, comenta Thaiza Akemi, superintendente de marketing do Itaú Unibanco.
Sobre o artista
Refik Anadol é um pioneiro na arte digital, que tem liderado a discussão sobre como as novas tecnologias digitais estão redefinindo a cultura contemporânea. As ideias sobre tempo, espaço e o que significa ser humano se transformaram em nossa sociedade dominada pela máquina. O trabalho de Anadol explora essas mudanças radicais e propõe a ideia de um espaço híbrido onde natureza, arquitetura e artes midiáticas se fundem com a inteligência artificial. Os espectadores de suas obras experimentam um espaço imersivo onde os mundos tecnológico e físico se fundem.
Desde a participação de Anadol no programa de residência Google AMI Arts and AI em 2016, o artista e sua equipe têm sido pioneiros em treinar algoritmos personalizados de aprendizado de máquina para processar esses vastos conjuntos de dados disponíveis publicamente que revelam camadas não reconhecidas de nossas realidades externas, memórias coletivas e sonhos.
O estúdio trabalhou com mais de 4 bilhões de imagens e treinou mais de 300 modelos de IA com conjuntos de dados de imagem, som e texto. Sua prática está alinhada com o tema do banco de olhar para o futuro e traduzir o presente.
No estande
No Espaço Itaú, Anadol pretende se manter fiel ao seu objetivo com o público. “Nosso principal objetivo na criação de experiências de arte imersivas é ativar o máximo de sentidos possível e transportar o público para uma realidade simulada que os encoraje a sair de seus mundos e sensações familiares”, diz Akemi.