Supergirl tem 6ª temporada confusa, porém simbólica

Supergirl tem 6ª temporada confusa, porém simbólica

Dizem que o Superman possui fraqueza contra magia. Em série solo do canal The CW, a prima do Homem de Aço veio mostrando ser ainda mais forte. Por conta disso, em sua sexta e última temporada, Supergirl trouxe como destaque o confronto da heroína com uma vilã dotada de superpoderes místicos, como uma última prova de seu valor. O resultado foi uma despedida no fim das contas digno, apesar de acontecer numa temporada arrastada.

Composta por 20 episódios e arcos tão longos quanto distintos, a temporada do seriado assinado pelos showrunners Jessica Queller (Gossip Girl: A Garota do Blog) e Robert Rovner (Private Practice) se inicia com Kara Danvers (Melissa Benoist) aprisionada na Zona Fantasma. Na tentativa de escapar da dimensão povoada por assombrações, a protagonista acaba se aliando a Nyxly (Peta Sergeant, de Satisfaction), traiçoeira entidade da 5ª dimensão.

Enquanto isso, na Terra, Alex (Chyler Leigh), Caçador de Marte (David Harewood), Brainiac-5 (Jesse Rath) e Sonhadora (Nicole Maines) também buscam maneiras de abrir caminho pela Zona Fantasma, mas encaram o desafio de conter os fantasmas que aproveitam as brechas para vir ao planeta consumir as almas de terráqueos. O programa investe 8 capítulos nessa dinâmica de tentativas e erros, deixando a impressão de que o arco poderia ser abreviado.

Bem-intencionada, mas genérica

Como antecipa o título do episódio um, a saga propõe o “renascimento” de Supergirl, o que faz com que a jovem reflita sobre sua vida dupla e encare seus maiores medos. Porém, de volta à Terra, ela descobre que Nyxly também escapou e deseja reunir totens de poder que, juntos, a tornarão invencível. O resultado é uma caçada frenética pelos itens mágicos, que acabam formando uma manopla capaz de moldar a realidade. Já vimos isso antes, não?

Sem muito a acrescentar, o enredo vem como uma versão em menor escala de Crise nas Infinitas Terras – e Vingadores: Guerra Infinita, sim foi isso que você pensou –, surpreendendo apenas pela relação tóxica desenvolvida por Lex Luthor (Jon Cryer) com Nyxly. Mesmo com malabarismos como viagens no tempo e conflitos políticos, outro arco que vale menção é o de Lena (Katie McGrath), que descobre a origem bruxa de sua mãe biológica.

No mais, uma última reunião da equipe é tudo que a Supergirl precisa para dar adeus.

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