Assim como o restante das séries da DC no The CW, Stargirl foi cancelada. No entanto, antes disso, a atração da personagem criada por Geoff Johns teve exibida sua terceira temporada – sem muito alarde. Como anos anteriores, este último foi temático: “aminimigos“. Com essa premissa, os heróis de Blue Valley tiveram de fazer alianças indesejáveis para decifrar um assassinato.
Cajado Cósmico em disputa
O seriado comandado por Johns e Greg Berlanti conta com o reaparecimento de Sylvester Pemberton (Joel McHale), o Starman original. Além de ter sido o mentor de Pat Dugan (Luke Wilson), Pemberton foi o primeiro portador do Cajado Cósmico e líder da JSA. No entanto, o grupo de heróis agora foi renovado por Courtney Whitmore (Brec Bassinger). Toda essa situação causa muito do conflito da trama, uma vez que nem os jovens defensores nem o item de poder sabem a quem seguir.
Para completar, a morte de Gambler (Eric Goins) deixa todos tensos, especialmente por conta da maneira brutal como o ataque foi feito. Nessa investigação da Sociedade da Justiça da América, surgem dois caminhos distintos: o modo good cop de Courtney e o bad cop de Sylvester. Climão confirmado.
Inimigo do meu inimigo é meu amigo
Assim, quando as pistas apontam para Cindy Burman (Meg DeLacy), a Shiv, ela se torna a maior interessada em justiça (irônico, sim). Diante da SJA dividida, Stargirl e Shiv acabam se tornando aliadas, o que é interessante por serem inimigas nos quadrinhos. Coerente com seu tema, a história também traz ao núcleo heroico figuras como Cameron Mahkent (Hunter Sansone), filho do Geada, e Artemis Crock (Stella Smith), cria de Sportsmaster e Tigress.
As redenções, aliás, caem combinam com o tom de despedida de “Stargirl”. No entanto, esse cancelamento e a temporada com cortes no orçamento merecem lamento. Afinal, a série, feita para curtir em família e estrelada por heróis clássicos, poderia seguir enriquecendo a grade de programação e chamando a atenção de novos públicos aos primórdios da DC Comics.