RPG: 3 jogos para desenvolver habilidades nas crianças

Miguel Felipe
RPG: 3 jogos para desenvolver habilidades nas crianças

No último mês (em 24 de fevereiro), foi comemorado o Dia Nacional do RPG (Role-Playing Game), jogo em que os jogadores criam personagens e narrativas de forma colaborativa. À primeira vista, esse tipo de jogo pode parecer puro entretenimento, mas especialistas afirmam que ele não só diverte, como estimula a criatividade e desenvolve habilidades como atenção, senso crítico, pensamento lógico e maior velocidade de raciocínio.

Mas nem todas as crianças têm acesso ou incentivo a esse tipo de jogo. Por isso, a Base Nacional Comum Curricular indica o uso do RPG em sala de aula como boa prática, além de estimular a interação com as disciplinas ensinadas.

“Esses jogos são muito mais colaborativos do que competitivos; os jogadores improvisam e muitas vezes não há um vencedor, então auxiliam também a desenvolver habilidades sociais e trabalho em equipe”, diz Thaiza Montine, professora do Ensino Fundamental do Colégio Marista de Goiânia. “São jogos muito interessantes para desenvolver habilidades como estratégia, lógica narrativa”, completa. Segundo Montine, o RPG permite inserir conteúdos escolares durante a aventura fazendo com que os alunos aprendam e resolvam problemas com temáticas curriculares.

Existem várias formas de RPG. A tradicional, também chamada de “RPG de mesa”, é conduzida por meio de discussões, enquanto que na live-action RPG (LARP) os jogadores executam fisicamente as ações das personagens. E o Colégio Marista de Goiânia listou 3 RPGs interessantes para desenvolver essas diversas habilidades nas crianças. Confira:

Lições

Um RPG sobre viagens a mundos paralelos, realidades alternativas e universos futuristas.

Hora de aventura na Terra de Aaa

Uma aventura que coloca os personagens da Terra de Ooo num sonho para resolver uma crise terrível e três pequenas aventuras interligadas que formam uma série de histórias de acampamento narradas pelo Rei Gelado.

RPG Solo Aventuras Possíveis

“Os tripulantes da Nau Catarineta conheceram de perto os perigos que o mar pode reservar. Presa numa região de calmaria, dia após dia, noite após noite, a nau ficava no mesmo lugar. A comida a bordo foi acabando. O desespero tomou conta de todos. Diante da salvação incerta, a tentação e a devoção haveriam de se mostrar”.

Os dois últimos títulos foram desenvolvidos por Ulissivaldo Caetano e Jorge Valpaços, autores brasileiros que são professores. “Um professor está acostumado a uma rotina de planejamentos, leituras e pesquisas para suas aulas. E isso foi de grande valia para me organizar para produzir”, disse Valpaços ao Jornal Empoderado.

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