Quero agradecer primeiramente à Netflix (eu te amo!) por liberar os seis episódios iniciais para primeiras impressões. Depois do agradecimento, vamos ao que importa: a vida de Matt Murdock (Charlie Cox, de A Teoria de Tudo) nessa terceira temporada de Marvel – Demolidor. Farei uma análise breve e direta pois foram alguns episódios e no futuro volto com a temporada completa.
Após os acontecimentos dos Os Defensores, muitos pensaram que o Demolidor estava morto, porém, Matt sobrevive a toda a explosão. Com graves ferimentos, o protagonista é socorrido pelo padre Lantom (Peter McRobbie, de A Visita), de sua igreja. A partir daí, temos o início da temporada.
Logo no começo, podemos enxergar um personagem perseguido pelo passado, mas que, procura seguir em frente, mesmo com todas as dores físicas e psicológicas de ter perdido seu grande amor, a ninja Elektra Natchios (Elodie Yung, de Dupla Explosiva). Entendendo que seu antigo eu está morto, Matt Murdock luta para deixar o passado para trás, enfrentando dificuldades para evoluir para algo novo.
Apesar de ter gostado da 2ª temporada, com a presença do Justiceiro, há a ressalva de que ela trouxe os mesmos dilemas do Tentáculo. Agora, voltamos com a presença do Rei do Crime Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio, de Sete Homens e um Destino) e sua empreitada para subir novamente ao poder, além de uma surpresa: a presença do vilão Mercenário (Wilson Bethel, de Hart of Dixie), que tem todo seu background explorado.
Nos seis primeiros episódios, presenciamos a desconstrução de um símbolo e o desenvolvimento de outro, numa linha entre o passado e o presente, onde maiores medos e angústias de nosso herói retornam. Estou curioso para ver o que a temporada nos reserva.