Nova série animada do Cavaleiro das Trevas, Batman: Cruzado Encapuzado estreia nesta quinta-feira (1º) com exclusividade no Prime Video. A atração conta com J.J. Abrams, Matt Reeves e Bruce Timm por trás de sua produção e, por isso, seus 10 episódios chegam (no mesmo dia) sob muita, mas muita expectativa.
A seguir, confira as razões por que você deve assistir a animação da DC:
Gotham que você conhece
Essa série lembra muito Batman: A Série Animada. O envolvimento de Bruce Timm, um dos responsáveis pelo sucesso transmitido de 1992 a 1995, pode até sugerir isso. Contudo, não se engane: “Cruzado Encapuzado” não carrega o histórico do desenho anterior, apesar de que a lembrança esteja presente até em seus traços e cores.
Visual noir, discurso maduro
O seriado adota a atmosfera noir desde sua abertura, mantendo-a também quando os episódios começam. Nós, que pudemos assistir a três capítulos, podemos dizer que o visual se faz compatível com a história focada na investigação de casos de violência urbana e corrupção policial na mão de mafiosos. Aliás, mostrar que o departamento de polícia de Gotham City, além de ineficaz, virou uma ameaça à cidade torna a conversa mais adulta.
Herói humanizado
Em várias outras adaptações, o tempo para preparo faz com que qualquer ação de Batman seja perfeita. No Prime Video, o vigilante é visto fazendo seu trabalho dentro dos limites humanos. Para invadir a sala de arquivos da polícia, o vemos se esgueirando nas pontas dos dedos para evitar ser flagrado. Outro exemplo, no episódio 3, a tentativa de resgatar uma vítima de sequestro só tem sucesso por que Renee Montoya também presta socorro. O motivo disso? O herói estava lutando contra Cara-de-Barro e não conseguia se desvencilhar.
Reintrodução de vilões
A esta altura, qualquer inimigo do Homem-Morcego dispensa apresentações. Entretanto, em Batman: Cruzado Encapuzado, os antagonistas vão aparecendo parcial ou totalmente reformulados, apesar de ainda assim seguirem fiéis às suas essências mais clássicas. Destaque para Oswalda Cobblepot, versão feminina do Pinguim e tão influente entre a criminalidade local quanto as outras que conhecemos.
A série também dá novas roupagens a Selina Kyle (a Mulher-Gato) e à Dra. Harleen Quinzel (a Arlequina), com um esforço para retratar suas origens da maneira mais pés no chão possível. Selina, inclusive, é trazida como uma socialite cleptomaníaca que cai publicamente em desgraça. Um nível de seriedade digno de live-action.
Vingança prometida
Assim como em Batman: Gárgula de Gotham, o desenho vai fundo na psique de Bruce Wayne. Embora ele estampe a fachada de playboy imprudente, o terceiro capítulo explicita seus bloqueios. Como no quadrinho de Rafael Grampá, a série sobe o tom e a tensão para abordar as tendências que Bruce ainda garoto – e de luto pelos pais – demonstra para se tornar o Cruzado Encapuzado. Por um minuto, se até Alfred se assusta, então imagine nós que estamos assistindo.