Nos quadrinhos da Marvel, o Vácuo (Void) é a manifestação sombria e destrutiva de Robert Reynolds, o Sentinela. Criado por Paul Jenkins e Jae Lee, o Vácuo surgiu como o antagonista inseparável de Reynolds, refletindo seus medos, traumas e impulsos reprimidos após o uso do Soro do Sentinela Dourado – o mesmo que lhe conferiu poder equivalente ao de um milhão de sóis em explosão.
Embora seja parte do próprio Sentinela, o Vácuo age como uma força independente, tomando formas variadas, como entidades monstruosas ou versões distorcidas do próprio herói. Sua primeira aparição resultou na morte de mais de um milhão de pessoas em Manhattan, o que levou o Sentinela, com a ajuda de Reed Richards e Doutor Estranho, a apagar sua existência da memória de todos, inclusive de si mesmo, para suprimir a entidade.
Ao longo dos anos, o Vácuo ressurgiu em diferentes eventos, incluindo confrontos com os Vingadores e envolvimento direto em sagas como Cerco a Asgard, quando dominou totalmente o corpo de Reynolds e matou Ares, o deus da guerra. Em sua forma plena, é capaz de rivalizar com deuses e heróis, manipular matéria e energia, alterar o clima, possuir outros corpos e causar destruição em escala global.
Mesmo após a morte física de Reynolds, o Vácuo sobreviveu e chegou a ser absorvido por Knull, o deus dos simbiontes, durante a saga Rei das Trevas. Seu poder, contudo, permanece como uma ameaça constante, provando que, enquanto houver luz, também haverá sombra – e o Vácuo é a mais letal entre elas.
