Durante a coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (23), no Rio de Janeiro, o diretor James Gunn e os atores David Corenswet (Superman) e Rachel Brosnahan (Lois Lane) discutiram os temas centrais do novo filme Superman, que estreia no Brasil em 10 de julho. Entre os assuntos abordados estiveram a construção dos personagens, a relação entre Clark e Lois, a ética no jornalismo e o impacto da figura do herói.
Verdade
Respondendo a uma pergunta nossa, Brosnahan comentou sobre sua preparação para viver uma repórter investigativa: “Amo fazer pesquisas. Tive a oportunidade de conversar com jornalistas investigativos. Você tem que entender o que faz um repórter funcionar“. A atriz disse ter adorado o trabalho que jornalistas fazem e encontrado um novo apreço pela profissão. “Tive conversas sobre ética e percebo a importância desses debates hoje.”
Humanidade
Corenswet, ao falar sobre o personagem principal, reforçou que a nova versão de Superman não nega sua humanidade. “Quando ele se torna o Superman, ele perde a parte de ser um humano. Que é se atrasar para o trabalho”, explicou. Segundo ele, o núcleo da história gira em torno da dupla identidade e do desejo de Clark Kent de proteger sua vida pessoal. “Uma das diferenças entre ele e Lois é que ele ama o que faz, ser o cara que salva o dia, mesmo que nem todo mundo ache o mesmo.”
Bondade
Gunn destacou o otimismo como elemento essencial do personagem. “Todos nós temos um pouco do Superman em nós, e trazemos isso ao mundo”, afirmou o diretor. Para ele, o herói representa a crença nas capacidades humanas. “Sou um homem simples. Acho que podemos ser bons. Acho que podemos ser sinceros com as nossas convicções.”
Parceria
Brosnahan acrescentou que Lois também ama o que faz, e que a relação entre os dois personagens é construída sobre apoio mútuo. “Eles precisam um do outro para entender seus aspectos humanos. Precisam um do outro para serem suas melhores versões, inclusive no trabalho.”
Nova fase
O filme, que inaugura a nova fase do DCU, busca retratar não apenas os superpoderes, mas as escolhas e valores que moldam as atitudes dos personagens. A proposta, segundo o elenco e o diretor, é mostrar como figuras extraordinárias também enfrentam dilemas cotidianos – e como podem inspirar atitudes no mundo real.