Há cerca de 8 anos, Moana: Um Mar de Aventuras estreava para arrebanhar legiões de fãs de todas as idades. Agora, enquanto a história tem um remake em live-action em produção, sua continuação – Moana 2 – chega aos cinemas com a proposta de amadurecer sua protagonista e se consolidar para a expansão em uma saga.
Sobre a trama
Com 1h40 de duração, o filme, que acontece 3 anos após primeira aventura, apresenta a Moana (Auli’i Cravalho) como uma navegadora que tenta encontrar mais povos pelos mares da Oceania. Contudo, ela descobre que, para isso, será preciso redescobrir a ilha de Motufetu, amaldiçoada pelo deus das tempestades, Nalo (Tofiga Fepulea’i).

Com a passagem de tempo, Moana e seu amigo, Maui (Dwayne Johnson), se distanciaram, seguindo seus próprios caminhos. No entanto, o semideus é revisto tentando realizar mais um de seus feitos épicos, ou seja, também localizar uma passagem para Motufetu. A ilha funciona como eixo central dos oceanos.
Ancestralidade e mistério
Se aventurar pelas águas simboliza um ritmo de passagem para Moana desde o primeiro filme. Significa que a jovem está partindo para suas próprias jornadas. Porém, a beleza da trama é que, mesmo em seus propósitos individuais, a personagem carrega grande conexão com sua família, da irmãzinha Simea (Khaleesi Lambert-Tsuda) à sua falecida avó Tala (Rachel House).
Desta vez, além de querer se provar ao seu povo, Moana recebe de Tautai Vasa (Gerald Faitala Ramsey), um de seus ancestrais, a missão de unir a todos os navegadores. Vasa e a vovó Tala servem de guias espirituais quando a menina mais precisa.
A narrativa segue evoluindo em sua mitologia, uma vez que mais monstros marinhos e deuses vão surgindo. Um exemplo disso é Matangi (Awhimai Fraser), uma antagonista complexa e deusa do submundo, que se torna figura fundamental para a história. Matangi age a serviço de Nalo, mas navega sobre águas cinzentas além do bem e do mal.
Expansão à vista
Moana chegou aos cinemas trazendo uma história que, em sua simplicidade, brilhou por todas as cores, músicas e mensagem sobre empoderamento.
Aqui, o título ganha novos elementos, como a família que a protagonista escolhe para lhe acompanhar em alto mar. Assim, entram em cena o fã número 1 de Maui, Moni (Hualālai Chung), o agricultor Kele (David Fane) e a engenhosa Loto (Rose Matafeo). São figuras de apoio, mas que agregam por seus próprios medos e desejos.
Por fim, a construção de um universo maior dá à Moana 2 a oportunidade para outra sequência, uma vez que, com a introdução de Nalos, há mais em jogo do que a autodescoberta. E parte musical segue encantando, como faz a trilha “Além“: