MIS: exposição celebra os 60 anos da Jovem Guarda

Aline Rosa
MIS: exposição celebra os 60 anos da Jovem Guarda
Foto: Aline Rosa

O Museu da Imagem e do Som (MIS) convidou o Boletim Nerd para mostrar um pedacinho do que os visitantes podem encontrar na exposição “Jovem Guarda 60 anos”. Bora viajar de volta pro ano de 1965?

Com a curadoria de André Sturm, diretor-geral do MIS, o museu inaugura essa semana a exposição “Jovem Guarda 60 anos”. O evento celebra as 6 décadas de movimento cultural que marcou a música brasileira e moldou gerações (meus pais inclusive).

Eu cresci com a minha mãe e meu pai ouvindo as coletâneas de sucessos de artistas da época. Inclusive várias músicas deles se tornaram parte do meu cotidiano e é por isso que quando eu vejo uma placa de proibido fumar eu só consigo lembrar da música com o mesmo título interpretada pelo Roberto Carlos. 

O início

Que a Jovem Guarda ajuda a contar uma parte da história cultural brasileira, a maioria sabe, mas o que muita gente não tem ideia é como surgiu esse movimento. Em agosto de 1965 a TV Record estreou o programa “Jovem Guarda” com a apresentação de Wanderléa, Erasmo Carlos e Roberto Carlos, artistas influenciados pelo rock and roll do final das décadas de 1950/1960.

Ao longo dos anos que ficou no ar, o programa foi sucesso de audiência porque oferecia algo inédito na época: espaço para jovens e novos artistas.

Almanaque que conta os bastidores da época faz parte do acervo da exposição. Foto: Aline Rosa

Muito mais do que um estilo musical ou apenas um programa de televisão, a Jovem Guarda pautou costumes, hábitos, moda e até uma linguagem própria, rapidamente absorvida e disseminada 60 anos depois.

Coleção de ouro

Inclusive voltando para 2025 a exposição no MIS é dividida em 7 espaços diferentes onde os visitantes podem ter acesso a peças raras da coleção do jornalista Washington Morais, um grande apaixonado pelo tema e que hoje possui um dos maiores acervos privados do Brasil sobre a época. Ele foi responsável por conectar todos os personagens envolvidos na produção musical das décadas de 1950, 1960 e 1970.

Washington também se reuniu com artistas, produtores e empresários para entender melhor todos os detalhes que aconteceram durante a  fase, resultando em um grande arquivo histórico-social do movimento de música jovem.

Item da coleção pessoal que ajudou a compor a exposição da Jovem Guarda. Foto: Aline Rosa

E tem de tudo viu? Álbuns de figurinhas, capas de discos, revistas da época e até o figurino usado durante a apresentação do programa por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. E quem quiser levar pra casa um pedacinho da jovem guarda só passar na loja do MIS. Por lá você vai encontrar livros, canecas, imãs de geladeira e mais uma infinidade de produtinhos pra você ou para presentear alguém especial.

O evento é aberta ao público de terça a sexta das 10h às 19h, sábados das 10h às 20h e domingos e feriados das 10h às 18h. E lembrando que de terça a entrada é gratuita.

Os ingressos estão disponíveis aqui. Não perde tempo que a exposição “Jovem Guarda: 60 anos” tá uma brasa, mora?

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