Minions 2: A Origem de Gru diverte despretensiosamente

Miguel Felipe
Minions 2: A Origem de Gru

Após uma série de adiamentos, finalmente Minions 2: A Origem de Gru, da Universal Pictures e Illumination, chega às telonas. Como mais uma das franquias que nunca chegam ao fim, desta vez a nova animação volta no tempo para contar a história do pequeno Gru e seu sonho de ser um supervilão.

Bebendo na mesma água dos demais filmes da franquia, este aqui também se garante nas piadas bem boladas e no humor gerado pela irracionalidade dos Minions atrapalhados. Porém, o foco do longa se perde, numa tentativa de apresentar muitos personagens, contar a aventura do mini-chefe Gru e também conectar tudo com bastante conteúdo sobre as criaturinhas amarelas. O jovem Gru de fato é um ótimo personagem, mas a história passa a impressão de ser deslocada do universo da franquia.

Ideal para a criançada que gosta de rir de bobeiras, mas apenas divertido para outros públicos, a animação traz muitas referências e easter-eggs tanto aos filmes de “Meu Malvado Favorito”, quanto de outras franquias. O filme de fato é divertido, mas não passa muito disso. Seguindo a mesma ideia de algumas animações recentes, a lição principal aqui se baseia em amizade, na importância de cada um e na necessidade de pertencer a uma família.

Pontos positivos

A dublagem de Leandro Hassum como Gru – na versão em português – merece total destaque pela perfeição nos mínimos detalhes, desde o sotaque do pequeno Gru até o encaixe nos movimentos do personagem. É realmente um trabalho espetacular.

Trazendo o elemento de magia para a franquia e algumas novidades interessantes, como a trilha sonora e menções aos anos 70 e 80 que com certeza só farão sentido para os adultos, o longa consegue abraçar toda a família. Minions 2: A Origem de Gru deixa aquela sensação de que não entregou o seu melhor, mas certamente é ótimo para os telespectadores do seu público-alvo.

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