Mate ou Morra: ação gamer é imperdível

Mate ou Morra: ação gamer é imperdível

Sabe aquela sensação de estar vivendo o mesmo dia repetidamente? O cinema e as séries de TV vêm brincando com isso ao longo de décadas – e funciona bem na maioria das vezes. Apesar do aparente clichê, Mate ou Morra (Boss Level, EUA, 2021) tem tudo que é preciso para agradar, em especial por contar sua história sob a perspectiva de um jogo de videogame, falando diretamente com o público nerd. O lançamento nas telonas acontece na quinta-feira (16).

Sob a direção de Joe Carnahan (Esquadrão Classe A), a produção trazida pela Imagem Filmes apresenta ao espectador o oficial aposentado Roy Pulver (Frank Grillo, de Capitão América: Guerra Civil), que está preso em um ingrato loop temporal. Sem saber por que, o protagonista acorda sempre no mesmo dia: ao lado de uma estranha na cama e sendo atacado por hordas de mercenários. O diferencial é a forma como o personagem lida com toda essa situação.

Em mais de uma centena de tentativas, Pulver se encontra resignado. Levando a própria desgraça com doses generosas de irreverência e álcool, o ex-militar por vezes desiste sabendo que irá fracassar não importa o quanto lute, mas também aproveita para dar finais trágicos aos seus perseguidores. Cada tentativa é tratada como uma vida daqueles games antigos, como Super Mario Bros. e Donkey Kong. Mas a pancadaria está à altura de Street Fighter.

Videogame na telona

Conforme a história avança, somos apresentados para Jemma Wells (Naomi Watts, de O Impossível), ex-esposa de Pulver e cientista envolvida num projeto chamado Fuso de Osíris, e seu chefe, o Coronel Clive Ventor (Mel Gibson, de Coração Valente). Vilão da coisa toda, Ventor deseja usar a tecnologia de volta no tempo para moldar o mundo às suas vontades. Isto posto, cabe a Pulver subir de nível para derrotar o chefão, impedir seus planos e salvar a amada.

Com esse jeitão de arcade, o longa faz uso de efeitos sonoros e visuais para se parecer com uma tela de videogame retrô, algo que é ressaltado pelo formato com que a narrativa se desenrola e coroado nas cenas de Roy e seu filho, Joe (Rio Grillo, estreante), num fliperama. Para completar, o filme ainda vem carregado de violência gráfica empregada em um combo com humor ácido e um protagonista casca-grossa, que cativa rápido qualquer fã de ação.

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