A Netflix fechou a porta da adaptação de Locke & Key. Mas, na última volta da chave, pudemos olhar pela fresta do mundo criado por Joe Hill e ter um vislumbre para lá de emocionante. Este final havia sido anunciado de maneira antecipada, tornando a despedida menos traumática do que ocorreria num cancelamento abrupto.
Vilão no encalço
Entre ecos e demônios, a família Locke se viu perseguida por Frederick Gideon (Kevin Durand), capitão do exército da Grã-Bretanha, que chegou a Matheson em 1775 e travou uma batalha com os ferreiros Lockers. Claro, isso culminou na transformação de Gideon num ser demoníaco. Agora, ele retorna para se vingar daqueles que causaram sua ruína, tendo como plano converter todos da cidade em demônios. Isso, obviamente, proporciona um confronto colossal na terceira temporada de ‘Locke & Key’.
A nostalgia toma conta com a reinserção de Dodge (Laysla De Oliveira), a grande vilã da saga, graças à Chave do Tempo.
Reencontro familiar
O uso das chaves de poder dá vantagem àqueles que possuem o sobrenome Locke. Porém, como disse Tio Ben a Peter Parker, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Memórias, elos, proximidade a entes queridos acabam se perdendo entre os Lockers. Sendo assim, a temporada trata de trazer completude a cada indivíduo e à família como um todo.
Kinsey (Emilia Jones) descobre uma forma de retomar seu sentido de medo, à medida que Tyler (Connor Jessup) volta ao trio após ter perdido as memórias de sua adolescência. Nina (Darby Stanchfield), a mãe que sofria com lapsos de memória, recebe 100% de noção da realidade, o que a aproxima dos filhos, mas também lhe faz dividir seus terrores.
Já Bode (Jackson Robert Scott) é o responsável por remover as trancas que seguram as lágrimas do público. Afinal, com suas viagens pelo tempo, o caçula promove a reunião de despedida que a família e o fandom merecem.