Um dos maiores rappers do mundo, o cantor Kendrick Lamar se apresentou no encerramento do GPWeek 2023, evento que antecedeu o Grande Prêmio de Fórmula 1 em São Paulo.
Origens e carreira
Nascido em Compton na Califórnia, Kendrick Lamar está na estrada do sucesso desde 2004. Em 2012, lançou seu segundo álbum, “Good Kid, M.A.A.D City“. Hoje, com 34 anos, o rapper é dono de 14 Grammy Awards, além de acumular parcerias com grandes nomes, como Childish Gambino e Frank Ocean.
Misturando poesia com música, e fugindo dos temas rotineiros do gênero, Kendrick possui uma setlist de sucesso. Dentre as músicas de maior sucesso, podemos citar os discos “Section.80”, o já citado “Good kid, M.A.A.D City”, “To Pimp a Butterfly” e “Damn”, que ganhou o prestigiado prêmio Pullitzer de Música – o primeiro fora dos gêneros Jazz e Clássico a vencer.
Atualmente, Lamar ocupa a 41ª posição na lista de artistas mais ouvidos do Spotify, com 51,51 milhões de ouvintes mensais. No YouTube, seu canal conta com 12,3 milhões de inscritos.
O show
Os momentos que antecederam a entrada de Kendrick Lamar no palco foram de animosidade. A ansiedade do público era quase palpável no ar à medida que a hora do show se aproximava. Quando o cantor entrou no palco, caminhando calmamente em direção a plateia, toda a tensão do público que esperava por aquele momento deu vazão a explosão de euforia.
Sendo assim, Kendrick começou sua apresentação com um toque de minimalismo, até um pouco dramático, sem shows de fogos ou outros efeitos, apenas criando uma ligação entre sua música e o público, como já é característica das performances do rapper.
Com isso, a apresentação foi baseada em uma versão pocket da turnê “The Big Steppers”, onde Kendrick expõe seus traumas e pessoalidades com o público. Além disso, o show também promoveu o reencontro entre Lamar e o baixista Thundercat, que tocou logo antes e trabalhou com ele no álbum “To Pimp a Butterfly”.
Segundo o administrador e fundador da Team Comics, Kainan Medeiros, Kendrick é atualmente um dos melhores rappers em atividade no planeta, “se não for o melhor”. “É indiscutivelmente, um dos melhores da década. Sendo assim, um artista desse calibre no nosso país é muito importante pro público sentir-se próximo de seu ídolo, e também uma ótima opção de mercado, visto que alguém tão relevante como ele fez um baita show, pode motivar outros artistas do mesmo calibre virem também”.