O Dia de São Jorge é celebrado nesta terça-feira, 23 de abril. Venerado pelas igrejas católica e ortodoxa, o santo é padroeiro da Inglaterra e festejado em países como Espanha, Portugal, Canadá, Lituânia, Rússia e Bulgária. Aqui no Brasil, ele recebe um feriado no estado do Rio de Janeiro e foi associado ao time do Corinthians. Além disso, o guerreiro é tema do filme Jorge da Capadócia, que está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.
Lançado pela Paris Filmes na última quinta-feira (18), o longa apresenta Jorge (Alexandre Machafer) como um guerreiro sem igual que, após mais uma batalha vencida em 303 D. C., é promovido a novo capitão do exército do Imperador Diocleciano (Roberto Bomtempo). Porém, a dureza das guerras que travou não fez Jorge esquecer de seus próprios dramas, como a perda da esposa, e de sua religião. Só que o regime imperial é marcado por atos de violência e perseguição aos cristãos.
Ou seja, Jorge recebe a missão de oprimir aqueles que compartilham de sua fé. Assim começa a jornada do homem que se tornou santo e símbolo de força, mas também de cura através de seu sangue.
Produção nacional de alto nível
Dirigido por Machafer, Jorge da Capadócia se apresenta como uma superprodução, com cenas de luta grandiosas e intensas logo de começo, além de toda a ambientação de época necessária para a história. Neste aspecto, a ação e o personagem em traje de batalha com capa vermelha remete a 300 (2006), de Zack Snyder. Dessa forma, a abordagem da fé se equilibra com a atmosfera de épico de ação. Um diferencial que o longa entrega e merece reconhecimento por isso.
No entanto, a forma com que trata a fé é um dos pontos mais bonitos do filme. Seja na convicção de Jorge em fazer ou pelas provações que passa de maneira milagrosa, tudo é retratado de um jeito sensível. Assim, Jorge da Capadócia se torna uma atração interessante para você que segue uma religião ou só quer apoiar o cinema nacional.
