Quadrinho independente publicado pelo coletivo Jundcomics, Homem-Chiclete é uma criação de Ede Galileu e faz parte de um universo habitado pela Liga Jundiaiense de Super-Heróis. O grupo, por sua vez, abrange uma gama de personagens imaginados por diferentes autores do interior de São Paulo.
Por aqui, tivemos a oportunidade de ler o segundo volume de Homem-Chiclete, que chegou numa edição simples, como um gibi mensal, mas em acabamento caprichado. O destaque está na capa ilustrada por George Wolf, em papel cartão. A leitura trouxe o animado crossover do herói com a equipe de fantasiados de sua região.
Abaixo, confira como foi:
Diálogos desbocados
Na primeira aventura, intitulada “A Primeira Vez a Gente Nunca Esquece“, o herói já mostra a que veio. Seu adversário é o Excrement King, algo que rende uma série de piadas sobre fezes e o Homem-Chiclete não hesita em fazê-las. Essa simplicidade faz o leitor – se já passar dos 30 anos – lembrar da roda de amigos em que cresceu falando bobagens e se divertindo.
O combate conta com participações de figuras como Jundman, de Rodolfo Bonamigo, e Italianona, de Hugo Nanni.
Referências bem-intencionadas
A segunda narrativa se chama “Verde de Raiva” e, claro, traz o Homem-Chiclete lidando com um “complexo de Hulk”. Numa batalha devastadora, ele assume a forma de um monstro selvagem, parodiando não só o Gigante Esmeralda, como outro favorito da Marvel: o Deadpool. Assim, ele quebra a quarta parede falando com elementos externos às páginas, bem como se mostra ciente sobre ser um personagem de HQs.
Claramente, Homem-Chiclete é resultado do trabalho de um apaixonado por quadrinhos que deseja divertir outros como ele.
*Agradecemos a Ede Galileu pelo envio de Homem-Chiclete #2