Gran Turismo 7 reinventa cultura do carro no PlayStation

Carlos Bazela
Gran Turismo 7 reinventa cultura do carro no PlayStation

A franquia Gran Turismo chegou ao PlayStation há 25 anos trazendo um novo olhar aos games de corrida. Com foco na simulação, o game veio com capricho visual, tanto nos carros como nas pistas reais e fictícias espalhadas pelos quatro cantos do planeta. Bem como um nível de realismo tão próximo quanto possível da experiência de dirigir todos os modelos disponibilizados.

Em sua nova versão, a primeira para PS5 – mas também disponível para o PS4Gran Turismo 7 segue fiel à receita que o consagrou, trazendo o desafio da simulação, mas levando a cultura do carro para outro patamar na franquia, com as máquinas de quatro rodas mais desejadas do mundo real e ainda abrindo espaço para algumas irreais, criadas especialmente para o jogo.

O GT de sempre…

Ao volante, ou melhor, nos controles, GT7 é o bom e velho jogo de sempre. Ou seja, incrementar seu carro com todas as melhorias mecânicas que o dinheiro puder comprar não é garantia de vitória. Afinal, tudo depende da habilidade de usar a pista a seu favor e do conhecimento do carro, para frear, reduzir e acelerar nos pontos certo. Seja nos mapas ou na quase infinita quantidade de carros disponível, o visual faz jus à nova geração.

As provas de direção, nas quais é preciso cumprir uma série de desafios para conseguir as licenças, requeridas em algumas corridas, continuam. Mas, diferente de antes, não é preciso tirar todas para começar a jogar e progredir em GT7.

O menu com aspecto de mundo aberto, onde é possível ver as áreas de licenças concessionárias e de cuidados com os carros, como a troca de óleo e o lava-rápido, também é familiar. Assim como os tons de cliques e a trilha sonora que vai do rock até a bossa nova, dependendo do momento.

…ainda melhor

Se numa primeira olhada Gran Turismo 7 já relembra seus anteriores com atualizações, basta entrar no mapa-múndi para ver como essa nova versão está ainda mais madura.

No jogo da Polyphony Digital, comprar veículos e vencer corridas a troco de dinheiro são só um detalhe: os produtores querem que você conheça as pistas e dirija os carros, mas, principalmente, que sobre eles e suas histórias. E é aí que entra a excelente sacada do GT Café.

O Café é um modo carreira, no qual o dono, Lucca, vai variando “cardápios” automotivos com missões para serem cumpridas, que envolvem desde lavar seu carro até obter tipos específicos de veículos e, claro, participar de corridas. Um recurso inteligente para garantir que o jogador tenha acesso a um pouco de tudo que o jogo oferece.

Vale lembrar que há pistas, corridas e desafios disponíveis desde o primeiro momento para que o jogador se diverta livremente. Mas, somente superando os desafios do Café que itens, áreas, carros e etc. são desbloqueados.

Desafio na medida

Outro traço da franquia que GT7 faz questão de manter é o equilíbrio entre diversão e desafio. Dependendo da escolha, o jogador pode estar diante de adversários hábeis que vão exigir toda sua destreza. Ou desafios que vão mantê-lo diante da tela para eliminar cada décimo de segundo em busca do troféu dourado ao realizar uma curva perfeita.

Assim, GT7 se renova sem fugir da sua essência e segue trazendo uma experiência completa aos jogos de corrida. Feito para quem gosta de carros como eles são, sem as velocidades irreais de Need for Speed ou as colisões e explosões de um Velozes e Furiosos. Seja para quem busca ficar dirigindo por horas em uma desafiadora corrida de endurance ou prefere uma volta descompromissada numa bela estrada europeia depois de um dia de trabalho.

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