Eco: Rei do Crime ofusca origem de nova heroína

Eco: Rei do Crime ofusco origem de nova heroína
Marvel Studios

Apresentada em Gavião Arqueiro, Eco ganhou sua própria série no Disney+. Em aventura solo, a personagem vivida por Alaqua Cox se dividiu entre explorar suas origens indígenas e se fixar no núcleo de vigilantes urbanos do MCU. Aliás, por sinal, a estreia da atração serviu para a Marvel Studios confirmar a adição dos Defensores ao seu universo compartilhado.

Sim, é isso mesmo: os heróis e anti-heróis que você conheceu na Netflix fazem parte do cânone! Bom, dadas as boas notícias sobre o panorama geral, vamos falar sobre “Eco”:

Raízes indígenas

A história parte das descobertas da protagonista, Maya Lopez, sobre as mentiras de Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio) no final de “Gavião Arqueiro”. Enquanto os asseclas do Rei do Crime tentam organizar uma vingança contra a moça, ela parte para Tamaha, cidade no estado Oklahoma (EUA). Por lá, Lopez encontra uma forma de abalar o império do gângster – no entanto, na região reside o lado materno da família de Lopez. Quando criança, Eco foi levada por seu pai, um assassino a serviço de Fisk.

Além disso, Maya passa a ter visões de Lowak (Morningstar Angeline), uma figura mítica, símbolo de poder e a primeira de seu povo, a Nação Choctaw. Dessa forma, a produção da Marvel apresenta aos fãs uma nova mitologia, seguindo com a proposta de ampliar sua diversidade nas fases 4 e 5 do MCU. Aliás, a Lopez não está mais sozinha neste núcleo de povos originários, tendo a companhia de Kahhori, personagem inédita introduzida na 2ª temporada de What If…?.

Vida longa ao Rei

Se o Rei do Crime foi como o monstro embaixo da cama na saga natalina de Clint Barton, aqui ele não se esconde.

Responsável por criar Maya desde sua infância, Wilson Fisk ressurge para atormentar a moça em sua cidade natal. E o seriado, desenvolvido por David Mack, é mais do que competente em mostrar o poder da presença do vilão. Em suas primeiras cenas, num flashback, Fisk anda entre policiais e tira da encrenca a jovem que estava cercada por viaturas. Daí em diante, é comum que bandidos e familiares de Maya simplesmente entrem em pânico pela simples menção ao gigante de terno branco.

Mais uma vez, o trabalho de Vincent D’Onofrio é impecável. Ele não precisa falar, basta respirar e seu antagonista causa impacto. Assim, Wilson Fisk imprime uma aura sufocante, que nos faz colocá-lo junto a Thanos na escala de vilões do MCU. Para completar, o Rei do Crime vem munido de diálogos bem construídos e cheios de convicção, que só reforçam sua potência.

Veredito

Parte do selo “Marvel Spotlight“, “Eco” não chega como parte essencial do universo compartilhado. Assim, o título toma a liberdade para desenvolver as origens da protagonista sem pressa em seus cinco episódios – já disponíveis no Disney+. Apesar disso, a obra se dedica a explicar o que levou a personagem a sua trama. Isso quebra boa parte do ritmo, o que pode incomodar quem assiste. Sobre a heroína, as várias questões a resolver não lhe permitem profundidade para criar carisma.

No entanto, passada sua apresentação, seus próximos passos em outras produções podem ser mais proveitosos. No que se refere a participações especiais, o vislumbre do Demolidor (Charlie Cox) no 1º capítulo é tão satisfatório quanto o envolvimento massivo do Rei do Crime. Aliás, a cena pós-créditos do 5º episódio promete dar o tom da série Daredevil: Born Again.

Quer saber mais sobre Eco? Conheça sua história nos quadrinhos!

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