Embora Supergirl e Jessica Jones sejam as protagonistas de suas séries, as super-heroínas seguem minoria na televisão, nos cinemas e, também, nas histórias em quadrinhos. Contudo, neste Dia Internacional da Mulher, o Boletim Nerd homenageia as novas representações femininas e as personagens icônicas que começam ou voltam a surgir entre as HQs publicadas no Brasil, como a Spider-Gwen, Miss Marvel, Thor – A Deusa do Trovão e, claro, a Mulher-Maravilha.
Criada pelo psicólogo e feminista William Moulton Marston, em 1941, a Mulher-Maravilha é a mais famosa heroína de todos os tempos e, apesar de ainda não estrelar uma revista solo, a Princesa Amazona tem suas aventuras inseridas no título Universo DC (Os Novos 52), nas bancas desde junho de 2012. Deste modo, agora na edição 42, a Universo DC narrou a fase de Mulher-Maravilha roteirizada por Brian Azzarello e, a partir de agosto de 2015, passou a contar com as histórias escritas por Meredith Finch.

Mais recente, o gibi Homem-Aranha: Aranhaverso 1 foi lançado em dezembro do ano passado – mas, efetivamente, chegou às bancas e comic shops em janeiro de 2016 – e tem Gwen Stacy como grande destaque, uma vez que ela assume o traje da Mulher-Aranha (ou Spider-Gwen), na trama intitulada Edge of Spider-Verse 2. Neste primeiro número, a moça sente-se culpada pela morte de Peter Parker e decide se tornar a heroína que a cidade de Nova York precisa.
Aos cuidados da editora Sana Amanat, Ms. Marvel – Nada Normal foi apontada como uma das HQs mais importantes dos últimos anos. Inovadora, a obra apresenta a adolescente muçulmana Kamala Khan ao universo dos quadrinhos Marvel, substituindo Carol Danvers como a Miss Marvel. Na estreia desta personagem, o título debate o lugar de uma menina “que subitamente ganha dons extraordinários”, em Nova Jersey, e explora a cultura e os hábitos de uma família que segue a doutrina do Islã.

Dando uma verdadeira martelada no machismo, Thor – A Deusa do Trovão, datada de janeiro, integra a linha Novíssimos Vingadores e traz mudanças expressivas para uma revista de maior circulação. Afinal, enquanto Odin demonstra comportamento preconceituoso contra sua esposa, a Mãe Suprema Freya, as leitoras irão ver que Thor não é mais digno de carregar Mjölnir, pois a arma mística pertence a uma nova e misteriosa guerreira.

Fortes, independentes e protagonistas de ótimas histórias, as super-heroínas têm poder na cultura nerd!