Produção coreana, Nova Ordem Espacial traz aventura de família não convencional

Blockbuster coreano, Nova Ordem Espacial traz aventura de família não convencional

Chegou ao catálogo da Netflix a superprodução Nova Ordem Espacial (Space Sweepers, Coreia do Sul, 2021), tida como o primeiro blockbuster sul-coreano. Na direção de Sung-hee Jo, o título mostra a humanidade em vias de se mudar para Marte, planeta arborizado e revitalizado, uma vez que a Terra se tornou um lugar inóspito, infrutífero e envenenado. Porém, o ingresso ao novo mundo é um benefício que somente uma elite pode pagar.

No roteiro de Yoon Seung-min e Yoo-kang Seo-ae, o ano é 2092, período em que a megacorporação UTS lida com os preparos do novo lar de 5% da população terrestre, graças a uma tecnologia inovadora de revitalização de terras e outros recursos naturais. Nessa transição, o homem já ocupa postos de trabalho em estações espalhadas pela galáxia, bem como atua em naves coletoras da sucata deixada pelas construções humanas fora de órbita.

Quase guardiões da galáxia

Embora não pareça, os heróis são os tripulantes da Victory, espaçonave de mercenários dedicados à caça de ferro-velho, para pagar suas dívidas que nunca param de aumentar (afinal, absolutamente tudo se torna despesas e impostos). A equipe é formada pela beberrona Capitã Jang (Kim Tae-ri), o sisudo Tiger Park (Seon-kyu Jin), o androide Bubs (Hyang-gi Kim) e o piloto Tae-ho (Song Joong-Ki), desesperado para reencontrar sua filha, perdida num acidente.

Disfuncional e sempre em atritos, o grupo assume o protagonismo do universo quando, em uma de suas varreduras, encontra a simpática garotinha Dorothy (Ye-Rin Park), apontada pela mídia como um androide imbuído com a maior arma de destruição em massa já vista. Logo, entretanto, os habitantes da Victory descobrem que a real motivo de Dorothy ser procurada se dá pelo fato de que a menina possui a habilidade de controlar nano robôs.

Na prática, isso confere à jovem o poder de restaurar, inclusive, a natureza na Terra, contrariando tudo que prega a UTS.

Família vale mais dinheiro

CEO da UTS, James Sullivan (Richard Armitage, da trilogia “O Hobbit”), quer a todo custo a posse de Dorothy, tanto que coloca uma recompensa pela garota, o que a deixa na mira de de mercenários e da organização Raposas Negras – tida como terroristas. Contra tudo e todos, o time da Victory – que precisa de dinheiro –, decide abraçar Dorothy como uma filha, mesmo que para isso cada um precise abdicar dos sonhos que realizariam com sua recompensa.

Nem tão distante

Embora, em proporções de aventura e efeitos visuais, Nova Ordem Espacial se aproxime de Star Wars, aqui o poder financeiro impera sobre a questão política – diferente do clássico de George Lucas –, o que torna a obra bastante palpável para o público (é fácil relacionar a história com o mundo atual). Por fim, vale destacar a apresentação dos protagonistas, que constrói certo carisma ao assemelhar-se aos heróis espaciais e trapaceiros da Marvel.

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