Bad Boys: Até o Fim, quarto longa da franquia com Will Smith e Martin Lawrence, chegou com êxito por aqui e estreou na liderança das bilheterias brasileiras. O lançamento da Sony Pictures marca o retorno de Smith ao cinema após o polêmico momento de sua agressão a Chris Rock, no Oscar de 2022, e confirma que uma de suas parcerias de sucesso nas telonas é, sem dúvidas, ao lado de Lawrence.
Mesma fórmula, mas que funciona
Assim como o que foi apresentado por Michael Bay, em 1995, o longa prova que o clichê propagado pelos filmes de ação ainda sobrevive em pleno 2024. Ver Bad Boys: Até o Fim é como voltar no tempo, seja para o ano de estreia da obra; para 2003, quando a sequência foi lançada; ou até mesmo para 2020, época em que Bad Boys para Sempre foi exibido. Este último ainda mais, já que a história do último lançamento complementa o que os fãs viram há quatro anos. E sim, ainda funciona.
Desta vez, o enredo acompanha um divertido Marcus (Lawrence) recém-recuperado de um infarto e um preocupado Mike (Smith) que não consegue controlar a segurança de seus entes queridos. Em meio a esse contexto, eles precisam salvar o legado do Capitão Howard (Joe Pantoliano), que morreu na produção anterior, e provarem que não fazem parte de um esquema de corrupção dentro da polícia de Miami.
Personagens reprisados e participações
Armando (Jacob Scipio), filho de Mike, reprisa seu papel e chega a ganhar certa compaixão de quem assiste ao filme. Essencial para a narrativa, o personagem ganha mais destaque e se une pelo bem de seu pai e Marcus. Paola Núñez como Rita, Vanessa Hudgens na pele da policial Kelly e Alexander Ludwig dando vida a Dorn são a cereja do bolo. E quanto menos esperar, você vai reconhecer uma figura da internet, um artista da música ou até, digamos, um conhecido diretor de cinema entre a ação.
Parceria de milhões e referência a tapa
Vinte e nove anos se passaram desde a estreia do primeiro longa e a dupla de protagonistas ainda vale a pena ser vista. Smith e Lawrence brilham juntos nas cenas de ação, humor, drama e até em referências da vida real, como o tapa de Will em uma das premiações mais importantes do cinema.
Dirigido por Adil El Arbi e Bilall Fallah, o quarto filme de Bad Boys é divertido, entrega o excelente e clássico slow motion da saga, mostra como se faz takes perfeitos em drones e apresenta um vilão, interpretado por Eric Dane, mil vezes melhor que La Bruja, do terceiro longa. Ponto para a franquia, por melhorar a cada produção lançada.