A saga fantástica de J. R. R. Tolkien voltou às telonas com O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, e em grande estilo. Em formato de anime e com uma história situada 183 anos antes da aventura de Frodo Bolseiro e companhia, a produção volta seus olhos para Rohan, onde a luta do povo pela sobrevivência acabou consagrando o famoso Abismo de Helm.
Uma história de vingança
A trama, assinada por Jeffrey Addiss e Will Matthews (dupla de O Cristal Encantado: A Era da Resistência) com Philippa Boyens (que trabalhou no roteiro da trilogia original), tem seu gatilho na morte do Lord Freca (Shaun Dooley), que tem como ambição tirar o rei Helm Mão-de-Martelo (Brian Cox) do trono.
O desafio que termina em tragédia resulta em juras de revanche de Wulf (Luke Pasqualino), que acaba de ficar órfão.
Para complicar ainda mais a situação, Wulf foi amigo de infância da princesa Héra (Gaia Wise) e retornou a Rohan para pedir a moça em casamento. Como nada é tão ruim que não posso piorar, a proposta foi rejeitada pela jovem – contando com o apoio de sua família. Ou seja, para Wulf, todo esse cenário o suficiente para declarar guerra.
Princesa guerreira
É bem verdade O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim possui um visual belíssimo e inclui referências à história mais famosa ao longo de suas 2h14, mas nada chama tanto a atenção quanto sua protagonista.
Héra, que se recusa a casar mesmo sabendo que não tem direito ao trono estando sozinha, logo remete a outra heroína de Rohan. Sim, Éowyn (de As Duas Torres e O Retorno do Rei) marca presença até mesmo nas narrações de sua intérprete, Miranda Otto.
Mas o que torna Héra especial? Simplesmente, o fato de que é a princesa quem personifica a resistência aos ataques de Wulf, estrelando a principal batalha do longa. É um feito e tanto, tendo em vista que Helm Mão-de-Martelo não deixa de ser retratado como símbolo de força em momento algum.
Universo animado a se explorar
Lançado pela Warner Bros. Pictures, o título devolve o encanto que a mitologia de O Senhor dos Anéis sempre causou. Pela riqueza em detalhes com que ilustra a cultura de Rohan, pelo drama decorrente das escolhas dos protagonistas e o tom épico dos confrontos, o anime nos faz lembrar dos tempos áureos da saga nas mãos do diretor Peter Jackson.
Além disso, o vislumbre de orcs e olifantes permite que qualquer fã mais ávido sonhe com outras histórias da Terra-média sendo contadas nesse mesmo formato. Deste modo, “A Guerra dos Rohirrim” até brinca com isso em sua última cena.
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