No próximo dia 16 de maio, o novo filme do Hellboy estreia nos cinemas do Brasil. O longa, que traz David Harbour (o carismático Xerife Hopper, de Stranger Things) no papel principal – sob quilos de maquiagem –, chega como remake para a franquia, sem ligação com os longas anteriores dirigidos por Guillermo del Toro, estrelados por Ron Perlman.
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Enquanto a produção vem dividindo as opiniões da crítica, preparamos uma lista com os motivos para você começar a ler as aventuras do personagem antes mesmo de seu retorno às telonas!
Ocultismo
Pra começo de conversa, Hellboy é uma criatura híbrida, filha de uma mãe humana e de Azzael, arquiduque do inferno. Ainda criança, teve sua mão direita decepada e substituída por outra, feita de pedra, a “Mão Direita da Perdição”. Em 1944, foi invocado à terra por Grigori Rasputin para virar a maré da Segunda Guerra Mundial a favor dos nazistas. Só que o demônio que veio ainda era uma criança e acabou adotado pelo professor Trevor Bruttenholm. Uma história que mais parece o tema de um disco conceitual de heavy metal.
Ação
Quando assumiu a idade adulta, Hellboy se tornou o principal operativo do Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal (B.P.D.P.), uma organização cujo único foco é encontrar, estudar e, eventualmente, eliminar criaturas sobrenaturais que ameaçam a humanidade. Bem como cientistas loucos nazistas e seus planos igualmente maléficos de supremacia.
Terror
Não bastasse a história de origem do personagem, os gibis do Hellboy trazem doses generosas de suspense e monstros saídos de filmes de terror. Inclusive, livros amaldiçoados, como no clássico A Morte do Demônio e seres horripilantes, que parecem criações de HP Lovecraft estão nas histórias, assim como vampiros, bruxas, fantasmas e lobisomens são presenças constantes nas HQs do Vermelho.
Humor
Ser trazido à Terra em ritual pagão, ter a pele vermelha, uma mão desproporcional e ainda precisar ficar lutando constantemente contra a tendência ruim de se tornar um demônio propriamente dito deveriam fazer do Helboy um dos personagens mais sombrios das HQs. Sua disposição para fazer piadas, principalmente de humor negro, dão o alívio que o gibi precisa, ainda que algumas tramas sejam bastante pesadas. Alias, humor e terror andam sempre juntos nos gibis, como acontecia na antiga Contos da Cripta.
Mike Mignola
O criador do personagem não é só roteirista como desenha a maior parte das aventuras também. Dono de estilo único, Mignola é o tipo de artista que precisa ser conhecido por qualquer um que se veja como fã de quadrinhos, por conta de sua arte, que é ao mesmo tempo simples e rebuscada.
Histórias fechadas
A maioria das histórias do Hellboy saiu no Brasil pela Mythos em encadernados com histórias fechadas. Portanto, salvo uma ou outra exceção, os gibis vem recheados de contos que começam e terminam no mesmo volume. E ainda que você não leia na ordem cronológica da publicação, não há prejuízos à leitura. Mas, o melhor ponto de início é o encadernado “Edição Histórica – Volume 1: Sementes da Destruição”.
Ótimos crossovers
Vermelho também protagonizou excelentes encontros com outros personagens em seus 25 anos. Entre os personagens que já se encontraram com Hellboy nos quadrinhos estão o Batman, Starman (Ted Knight e seu filho, Jack), a pouco conhecida Ghost e até Frankenstein. No Brasil, a história de capa do encadernado Grandes Encontros DC/Dark Horse – Liga da Justiça é justamente essa na qual Starman, Hellboy e Batman unem forças.
E esses são só alguns dos motivos para ir atrás dos gibis do personagem. Ainda temos os outros agentes do B.P.D.P., como Abe Sapien (o homem-peixe) e a pirocinética Liz Sherman, que são um verdadeiro show à parte. Animou?